1/05/2014

LIBERDADE IMEDIATA PARA FRANCISCO TOLOZA!!!

Pacho Toloza foi preso, nós seguimos em pé de luta!



“Se você é capaz de tremer
a cada vez que se comete
uma injustiça no mundo,
então somos companheiros,
que é o mais importante”
Che Guevara.

Boa tarde, a gente estava por enviar um e-mail para agradecer por toda a solidariedade recebida durante o 2013 pelas organizações brasileiras com quem construímos o Fórum pela Paz na Colômbia em Porto Alegre, que fizemos palestras, cine-fóruns, entre outros. Também queremos agradecer pela amizade e fraternidade que tem brindado para a gente como expressões do necessário intercambio entre nossos povos e culturas para encontrar a unidade em médio das diferenças, no caminho de confrontar as burguesias nacionais e o grande imperialismo, na nossa luta pela segunda e definitiva independência latino-americana no caminho ao socialismo. Aquele e-mail fecharia propondo a gente seguir encontrando-se e construindo diversos caminhos comuns para a luta, para que no 2014 se conseguissem avanços maiores para uma paz com justiça social, democracia e soberania na Colômbia e na América Latina.

Lamentavelmente, aquela mensagem hoje fica torta porque ontem 04 de janeiro de 2014, a repressão do Estado colombiano já teve sua primeira ação do ano contra o nosso movimento, como continuidade da sua estratégia falaz e ambígua que fala de democracia e paz, mas não brinda garantias para isso. Ao contrario, continua com as históricas práticas de terror que governo após governo as elites político-econômicas da oligarquia e burguesia, ligadas a um projeto latifundiário, financeiro, narcotraficante e transnacional, têm implementado há mais de 40 anos. 

O companheiro Francisco Javier Toloza, integrante da Junta Patriótica Nacional da Marcha Patriótica e responsável pela Comissão Internacional, foi preso, isso nos indigna. É mais uma prova das dificuldades que teremos para construir uma paz duradoura em que for possível a liberdade de quem sonha e tenta construir uma nova Colômbia para a grande maioria, para os explorados e os expropriados do nosso país. Mas é importante que vocês, os nossos companheiros de luta no Brasil, na Pátria grande latino-americana e na Pátria-humanidade, os nossos companheiros e companheiras da Marcha Patriótica e do conjunto do movimento social e popular na Colômbia, e que o próprio governo de Santos Calderón e as elites de nosso país saibam que para nós a luta continua que não nos intimidam suas repetidas ações de ameaças, perseguição, montagens judiciais, assassinatos. Continuaremos até a vitória, porque sabemos que Pacho Toloza, Huber Ballesteros, e tantos outros e outras seguem conosco.

Agradecemos toda a difusão e diversas expressões de solidariedade que sejam possíveis desde suas organizações com o nosso companheiro, nosso movimento, nosso povo, nossas lutas.

Fraternalmente e em pé de luta.

Marcha Patriótica Capítulo Brasil

Liberdade imediata para Francisco Javier Toloza e os mais de 9.500 prisioneiros e prisioneiras políticos da Colômbia.


EU TE CHAMO LIBERDADE!

LIBERDADE IMEDIATA PARA FRANCISCO TOLOZA

Hoje 04 de janeiro de 2014 às 10h na cidade de Cúcuta, o governo nacional da Colômbia atuando através das suas forças repressivas deteve ao professor universitário, reconhecido analista político e companheiro Francisco Toloza, quem é o responsável da comissão de relações internacionais da Marcha Patriótica, em quanto ele passava as férias do fim do ano junto a seus familiares e amizades. O regime colombiano, operando com outro das suas grosseiras montagens, o deteve imputando-lhe o delito de rebelião agravada.
Lembramos à opinião pública nacional e internacional que durante o ano 2013 foram assassinados 25 militantes da Marcha Patriótica e foram injustamente detidos os companheiros da Junta Patriótica Nacional: Huber Ballesteros, dirigente da Central Unitária de Trabalhadores (CUT) e Wilmar Madroñero dirigente da Federação Sindical Unitária Agropecuária (FENSUAGRO).
Essas detenções e assassinatos tornam evidente ante comunidade internacional que existe uma perseguição sistemática em contra de nosso movimento político e social, razão pela qual exigimos ao governo de Juan Manuel Santos deter a sua maquinaria de exclusão e guerra suja contra a oposição política colombiana e permitir um clima favorável para a construção da paz e a abertura democrática que ela implica. Também chamamos à solidariedade dos países democráticos e progressistas que fazem parte da UNASUR, da CELAC, do MERCOSUL, à União Europeia, ao Fórum de São Paulo, aos Movimentos Sociais à ALBA e, em geral, a todos os nossos amigos e amigas do movimento popular pelo mundo afora.
Chega de montagens judiciais contra os lutadores pela paz e a democracia na Colômbia!

Liberdade imediata para Francisco Toloza, Huber Ballesteros e Wilmar Madroñero, junto aos mais de 9.500 prisioneiros e prisioneiras políticos da Colômbia!

Comissão de Relações Internacionais
Movimento Político e Social Marcha Patriótica