5/06/2014

DECLARAÇÃO PÚBLICA DA DELEGAÇÃO INTERNACIONAL NA VISITA DE SOLIDARIEDADE PELA PAZ COM JUSTIÇA SOCIAL NA COLÔMBIA

Domingo, 04 de maio de 2014                                                     BOGOTÁ, COLÔMBIA

É com prazer que comunicamos ao público em geral que a visita internacional de solidariedade pela paz com justiça social na Colômbia surgida do Fórum pela Paz na Colômbia (Porto Alegre, Brasil, 2013), realizada durante os dias 27 de abril e 5 de maio, concluiu com sucesso. Durante sete intensos dias de trabalho, de intercâmbios com o povo colombiano, partilhando suas dificuldades, angústias, alegrias e esperanças, verificamos em diferentes regiões do país a difícil situação de vulneração de direitos humanos que o movimento social colombiano sofre e, ao mesmo tempo, seu avanço nos caminhos de unidade, organização e luta pela justiça social.

  Entre as organizações com as quais realizamos intercâmbios nas regiões de Huila, Tolima e Bogotá estão: Asociación de Institutores Huilenses (Filial FECODE); Coordinadora de Estudiantes de Secundaria (CODES); Madres de Prisionerxs Políticxs; Asociación de Juntas de Acción Comunal - Corregimiento de Ceibas -; Sindicato de Trabajadores del INCODER; Asociación de Trabajadores Campesinos del Huila – ATCH; Asociación Municipal de Colonos del Pato; Asociación de Trabajadores Campesinos del Tolima; Coalición Larga Vida a las Mariposas (Capítulo Tolima); Indígenas de Río Negro; Asociación de Juntas de Acción Comunal -Corregimiento Las Hermosas-; Agencia Estudiantil de Prensa; Federación de Estudiantes Universitarios –FEU Colombia-. Partido Comunista Colombiano; Congreso de los Pueblos; Coordinadora Nacional Agraria; Movimiento de Unidad Campesina y Popular del Oriente Colombiano; Derechos Humanos del Oriente Colombiano; Asociación Nacional de Desplazados de Colombia; Lazos de Dignidad; Asociación de Trabajadores Campesinos del Valle; Juventud Rebelde; Campaña Yo Te Nombro Libertad e Voceros (Porta-vozes) da Junta Patriótica Nacional do Movimiento Político e Social Marcha Patriótica.

Como delegados das organizações políticas que participaram nesta visita do Brasil, Euskal Herria e Catalunha, reconhecemos no Movimento Político e Social Marcha Patriótica um ator fundamental para alcançar a paz com justiça social na Colômbia, passo necessário para a construção de uma América Latina livre e soberana. O papel geoestratégico da Colômbia na região e a histórica intervenção militar e econômica realizada no território colombiano contra os interesses dos setores populares, faz com que o futuro do processo de negociações entre o governo de Juan Manuel Santos e as FARC-EP, e o futuro das organizações que lutam pela paz com justiça social esteja intimamente ligado ao futuro de toda Nossa América.

Porém, é com muita dor que denunciamos –a nível internacional– que durante a visita, experimentamos os padrões de perseguição que já foram denunciados pela Marcha Patriótica contra a mesma e o movimento social e popular em geral. Entre as situações vivenciadas se encontram: estigmatização e acusações por parte das autoridades públicas e da mídia; ameaças e assédios contra o conjunto do movimento e seus representantes; montagens judiciais por motivos políticos contra líderes sociais; sanções disciplinares por motivos políticos contra representantes do movimento social que ocupam cargos públicos, o que determina sua “morte política”; enfim, os assassinatos e desaparecimentos forçados de líderes e militantes de movimentos políticos e sociais colombianos.

Com dor verificamos as constantes acusações temerárias dos inimigos da paz dentro do atual governo nacional contra a Marcha Patriótica, as ameaças por parte de grupos paramilitares e outros atores armados contra os líderes deste movimento, de tal modo que atualmente todos os membros da Junta Patriótica Nacional da Marcha Patriótica receberam ameaças de morte, outros foram encarcerados com processos judiciais plenos de irregularidades e falta de garantias como nos casos dos líderes sociais Huber Ballesteros, Wilman Madroñedo, Francisco Toloza, Jorge Eliecer Gaitán, Omar Marín, Carlos Lugo, Eduardo Gasca e Fabian González. Esses líderes fazem parte de uma lista de ao redor de 400 prisioneiros políticos de consciência que são integrantes da Marcha Patriótica, recluídos em condições precárias nos presídios colombianos. Soma-se a esse terrível quadro, o trágico assassinato de pelo menos 48 integrantes desta organização. Além disso, executou-se a “morte política” de Piedad Córdoba, porta-voz nacional da Marcha Patriótica. 

As condições dos mais de 9.500 presos políticos não reconhecidos pelo Estado colombiano, submetidos a condições judiciais e humanitárias que vulneram seus direitos humanos, foi um dos temas transversais denunciados pelo conjunto das organizações sociais e populares, tornou-se uma especial preocupação para esta delegação.

O panorama mostrado por algumas das mais de 2.000 organizações de camponeses, indígenas, afro-colombianos, deslocados pela força no meio do conflito, estudantes, operários e de outros setores sociais e populares articulados na Marcha Patriótica, é de magnitudes críticas e contrasta com a imagem construída pelo Estado colombiano de ser um país respeitoso do direito internacional e dos direitos humanos.

A intervenção militar e econômica imperialista, submete a população e o território a relações de exploração e exclusão, como conferido nos casos das comunidades camponesas da bacia do Rio Ceibas e do povoado de San José de Las Hermosas, em que projetos de hidrelétricas e mineiro-extrativos tem agudizado a situação humanitária. O que, junto a um sistema político fechado que faz do uso da eliminação física de seus oponentes a principal ferramenta de reprodução, evidencia as raízes do conflito político, social e armado que o povo colombiano vive. Nesse sentido, destacamos o importantíssimo trabalho que as organizações camponesas e indígenas realizam na defesa do território, a água e a vida, assim como os esforços dos estudantes na construção de um modelo de educação que atenda às necessidades populares, o trabalho dos trabalhadores sindicalizados pelo emprego digno, tudo isso entre as mais difíceis condições de falta de garantias mínimas para o exercício político e o respeito às suas vidas.

Uma expressão clara desse conflito político, social e armado, é a atual Paralisação Agrária, Étnica e Popular que – de uma maneira unitária– exige transformações estruturais do modelo econômico e do regime político como condições reais para alcançar uma verdadeira paz com justiça social, democracia e soberania. Esse tipo de paz torna-se uma missão infinitamente mais difícil pela decisão do governo de manter os diálogos de paz entre o governo nacional de Juan Manuel Santos e as FARC-EP no meio da guerra e sem a participação deliberativa e decisória dos movimentos sociais colombianos.

  Por tudo isso, fazemos um chamado para unificar e somar esforços diante do trabalho que continua sendo uma prioridade, ou seja, fazer acompanhamento internacional da situação social e política da Colômbia e, em particular, das organizações sociais como a Marcha Patriótica. Como delegação da visita internacional de solidariedade pela paz com justiça social na Colômbia, exortamos às instituições do Estado colombiano, especificamente à Presidência da República, Fiscalía General de la Nación e à Procuraduría General de la Nación a:
  • Fornecer as garantias mínimas para o exercício político dos movimentos sociais na Colômbia, incluindo o direito à vida, livre expressão, livre associação, livre mobilização, ao bom nome, ao acesso igualitário à mídia, a um processo justo, entre outras garantias do conjunto de ações que devem tornar possível a participação coletiva na vida política e civil da sociedade colombiana.
  • Atender as demandas do movimento camponês, étnico e popular através de uma mesa unitária de diálogo, em que sejam cumpridos os acordos pactuados e sejam fornecidas as garantias para a produção e a vida digna no campo colombiano.
  • A revisão de todos os processos judiciais realizados contra ativistas e líderes sociais, especialmente aqueles que foram detidos nas conjunturas de mobilizações estudantis e camponesas, como nos casos de Huber Ballesteros, Wilman Madroñedo, Francisco Toloza, Jorge Eliecer Gaitán, Omar Marín, Carlos Lugo, Oscar Eduardo Gasca, Fabian González Sierra, entre outros.
  • Garantir as condições sócio-sanitárias mínimas para o conjunto dos prisioneiros e prisioneiras na Colômbia, especialmente daqueles que podem ser vulnerados em seus direitos dentro dos presídios, como no caso dos militantes da Marcha Patriótica.
  • Reconhecer a existência e libertar de forma imediata todos os prisioneiros processados por motivos políticos.
  • Restituir de forma imediata os direitos políticos da infatigável lutadora pela paz, amiga e companheira, Piedad Córdoba.
  • Manter a mesa de diálogos pela paz com as FARC-EP em Havana (Cuba), assim como abrir mesas similares com as guerrilhas ELN e EPL.
  • Garantir a participação democrática direta e permanente das organizações sociais na construção de acordos de paz.
  • Decretar um cessar-fogo bilateral como condição necessária para avançar no objetivo da paz com justiça social, assim como para a necessária inclusão dos movimentos sociais e políticos colombianos nas negociações de paz.
Da mesma forma, nos comprometemos a:

ü  Continuar realizando um acompanhamento detalhado da situação social e política colombiana, desenvolvendo de maneira continua os mecanismos de solidariedade e divulgação da informação.
ü  Promover espaços amplos de solidariedade com a Colômbia e continuar com o compromisso assumido no primeiro Fórum pela Paz da Colômbia, realizado em Porto Alegre, Brasil, em maio de 2013.
ü  Avançar na construção do segundo Fórum Pela Paz da Colômbia, a ser realizado na cidade de Porto Alegre durante o primeiro semestre de 2015.
ü  Apoiar e promover os diferentes espaços e atividades em torno da solidariedade com as justas lutas do povo colombiano, especialmente com o Movimento Social e Político Marcha Patriótica.

Expressamos a sensação de expectativa que temos pela atual situação colombiana, destacando o fortalecimento dos laços de solidariedade internacional gerados ou reforçados durante a visita. Temos certeza de que estes laços de unidade serão as bases de um intercâmbio contínuo que fortalecerá o processo de construção da segunda e definitiva independência colombiana, assim como os processos de luta em cada um de nossos países.

PELA PAZ COM JUSTICA SOCIAL NA COLOMBIA, VIVA A UNIDADE DOS POVOS DO MUNDO!

Assinam,
Asociación Catalana por la Paz (Cataluña)
Bildu (País Vasco)
Brigadas Populares (Brasil)
Movimentos de Pequenos Agricultores (Brasil) - MPA
Organização Comunista Arma da Crítica (Brasil) - OCAC
Partido Comunista Brasilero - PCB
Partido Comunista do Brasil - PCdoB
União de Negros pela Igualdade - UNEGRO
União da Juventude Comunista, Brasil - UJC


5/04/2014

DECLARACIÓN PÚBLICA DE LA DELEGACIÓN DE LA VISITA INTERNACIONAL DE SOLIDARIDAD POR LA PAZ CON JUSTICIA SOCIAL EN COLOMBIA

DOMINGO, 04 DE MAIO DE 2014                                                               BOGOTÁ, D.C.

     Es con gusto que comunicamos al público en general, que la visita internacional de solidaridad por la paz con justicia social en Colombia, surgida del Foro por la Paz en Colombia (Porto Alegre 2013), desarrollada entre los días 27 de abril y 5 de mayo, ha concluido con éxito. Durante siete intensos días de trabajo, de intercambio con el pueblo colombiano, de participar de sus dificultades y angustias, de sus alegrías y esperanzas, hemos verificado en diferentes regiones del país la difícil situación de vulneración de derechos humanos que vive el movimiento social colombiano, así como su avance en los caminos de unidad, organización y lucha por la justicia social.


            Entre las organizaciones con las que realizamos intercambios en las regiones de Huila, Tolima y Bogotá se cuentan: Asociación de Institutores Huilenses (Filial FECODE), Coordinadora de Estudiantes de Secundaria (CODES), Roma Escuela, Madres de prisionerxs políticxs, Asociación de Juntas de Acción Comunal –Corregimiento de Ceibas-, Sindicato de Trabajadores del INCODER, Asociación de Trabajadores Campesinos del Huila - ATCH, Asociación Municipal de Colonos del Pato, Asociación de Trabajadores Campesinos del Tolima, Coalición Larga Vida a las Mariposas (Capítulo Tolima), Indígenas de Río Negro, Asociación de Juntas de Acción Comunal -Corregimiento Las Hermosas-, Agencia Estudiantil de Prensa, Colectivo al Galope, Federación de Estudiantes Universitarios –FEU Colombia-, Partido Comunista Colombiano, Congreso de los Pueblos, Coordinadora Nacional Agraria, Movimiento de Unidad Campesina y popular del Oriente Colombiano, Derechos humanos del Oriente Colombiano, Asociación Nacional de Desplazados de Colombia, Lazos de Dignidad, Asociación de Trabajadores Campesinos del Valle, Juventud Rebelde, Campaña Yo Te Nombro Libertad, Futbol Subverso, y Voceros de la Junta Patriótica Nacional, entre otros.

            Los delegados de las organizaciones políticas que participamos de esta visita desde el Brasil, Euskal Herria y Cataluña, reconocemos en el Movimiento Político y Social Marcha Patriótica, un actor fundamental para la consecución de la paz con justicia social en Colombia, y con ello, para la construcción de una América Latina libre y soberana. El papel geoestratégico de Colombia en la región, y la histórica intervención militar y económica realizada en el territorio colombiano, y en contra de los intereses populares, hace que el futuro del proceso de negociaciones entre el gobierno y las FARC-EP, y el futuro de las organizaciones que luchan por la paz con justicia social, esté íntimamente ligado al futuro de toda Nuestra América.

Sin embargo, y con pena, es que denunciamos a nivel internacional que hemos vivenciado durante la visita los cinco patrones de persecución ya denunciados por la Marcha Patriótica en contra de esta organización, y del movimiento social y popular en general, siendo estos: estigmatización y señalamientos por parte de autoridades públicas y medios de comunicación masivos; amenazas y hostigamientos contra el conjunto del movimiento y las personas que lo representan; montajes judiciales por motivos políticos en contra de líderes sociales; sanciones disciplinarias por motivos políticos de representantes del movimiento social en cargos públicos que determinan su “muerte política”; y finalmente, los asesinatos y desapariciones forzadas de los líderes y militantes del movimientos político y social colombiano.

        Con dolor hemos verificado los constantes señalamientos de los enemigos de la paz al interior del actual gobierno nacional en contra de la Marcha Patriótica, las amenazas por parte de grupos paramilitares y otros actores en contra de los líderes de este movimiento, siendo que hoy todos los miembros de la Junta Patriótica Nacional de la Marcha han sido amenazados de muerte, los procesos judiciales colmados de irregularidades y faltas de garantías en contra de los líderes sociales Huber Ballesteros, Wilman Mandroñedo, Francisco Toloza, Jorge Eliecer Gaitan, Omar Marin, Carlos Lugo, Oscar Eduardo Gasca, Fabián González Sierra, que hacen parte de los cerca de 400 prisioneros políticos de conciencia de la Marcha recluidos en condiciones precarias en las cárceles colombianas, la “muerte política” declarada en contra de la vocera nacional Piedad Córdoba, así como el trágico asesinato de por lo menos 48 miembros de esta organización hermana.

     La condición de los más de 9500 presos políticos, ocultados como tal por el Estado colombiano, sometidos a condiciones procesales y humanitarias que vulneran sus derechos humanos, fue uno de los temas transversalmente denunciados por el conjunto de las organizaciones sociales y populares, y es de particular preocupación por esta delegación.

       El panorama proporcionado por algunas de las más de 2000 organizaciones de campesinos, indígenas, afrodescendientes, desplazados, estudiantes, obreros y de otros sectores sociales articulados en la Marcha Patriótica, es de magnitudes críticas y contrasta con la imagen que ha venido construyendo la institucionalidad colombiana de ser un país respetuoso del derecho internacional y de los derechos humanos.

       La intervención militar y económica imperialista, que somete a la población y al territorio a relaciones de explotación y exclusión, como pudimos verificarlo con los casos de las comunidades campesinas de la cuenca del Rio Ceibas y del Corregimiento de San José de las Hermosas, donde proyectos de hidroeléctricas y minero-extractivistas han agudizado la situación humanitaria,  junto a un sistema político cerrado que se vale de la eliminación física de sus contendores como su principal herramienta de reproducción, continúan siendo hoy las raíces del conflicto político, social y armado por el que atraviesa el pueblo colombiano. En este sentido, resaltamos la trascendente labor que adelantan las organizaciones campesinas e indígenas en la defensa del territorio, del agua y de la vida, la labor de los estudiantes por la construcción de un modelo educativo que responda a las necesidades populares, la labor de los trabajadores sindicalizados por el trabajo digno, todo esto en medio de las más difíciles condiciones de falta de garantías mínimas para el ejercicio político y el respeto a sus vidas.

Una expresión clara de este conflicto político, social y armado, es el actual Paro Nacional Agrario, Étnico y Popular, que demanda de manera unitaria transformaciones estructurales del modelo económico y del régimen político como condiciones reales para alcanzar una verdadera paz con justicia social, democracia y soberanía, tarea que por cierto se torna infinitamente más difícil por la decisión gubernamental de mantener los actuales diálogos de paz entre el gobierno nacional y las FARC-EP en medio de la guerra, y sin la participación deliberativa y decisoria del conjunto del movimiento social colombiano.

Por todo lo anterior, llamamos a unificar y acrecentar esfuerzos ante la labor que hoy continúa siendo prioritaria, que consiste en el acompañamiento internacional a la situación social y política de Colombia, y en particular, a las organizaciones sociales como la Marcha Patriótica. Como delegación de la visita internacional de solidaridad por la paz con justicia social en Colombia, exhortamos a la institucionalidad colombiana, en particular a la Presidencia de la República, a la Fiscalía General de la Nación, a la Procuraduría General de la Nación a:
  • Generar las garantías mínimas para el ejercicio político del conjunto del movimiento social en Colombia incluyendo, el derecho a la vida, a la libre expresión, a la libre asociación, a la libre movilización, al buen nombre, al accesos igualitario a medios de comunicación, al proceso justo, entre otras garantías del conjunto de acciones que deben permitir la participación colectiva en la vida política y civil de la sociedad colombiana.
  • Atender las demandas del movimiento campesino, étnico y popular a través de una mesa unitaria de dialogo, en la que se cumplan los acuerdos pactados y se brinden más garantías para la producción y la vida digna en el campo colombiano.
  • La revisión de todos los procesos judiciales adelantados en contra de activistas y líderes sociales, en particular de aquellos detenidos en las coyunturas de las movilizaciones estudiantiles y campesinas, como es el caso de Huber Ballesteros, Wilman Mandroñedo, Francisco Toloza, Jorge Eliecer Gaitán, Omar Marín, Carlos Lugo, Oscar Eduardo Gasca, Fabián González Sierra, entre otros.
  • Garantizar las condiciones socio-sanitarias adecuadas para el conjunto de los prisioneros y prisioneras en Colombia, y en particular de aquellos sujetos de posible vulneración de sus derechos al interior de las cárceles, como los militantes de la Marcha Patriótica.
  • Parar de ocultar la existencia y liberar de forma inmediata a todos los prisioneros procesados por motivos políticos.
  • Restituir de forma inmediata los derechos políticos a la incansable luchadora por la paz, amiga y compañera, Piedad Córdoba.
  • Mantener la mesa de diálogos de paz con las FARC-EP en la Habana, así como abrir mesas similares con el ELN y el EPL.
  • Garantizar la participación democrática directa y permanente de las organizaciones sociales en la construcción de acuerdos de paz.
  • Decretar un cese de fuego bilateral como condición necesaria para avanzar en la consecución de la paz con justicia social, así como a la necesaria inclusión del conjunto del movimiento social y político colombiano en las negociaciones.

De la misma forma nos comprometemos a:

ü  Continuar realizando un seguimiento detallado de la situación social y política colombiana, desarrollando de manera continua mecanismos de solidaridad y de difusión de la información.
ü  Promover espacios amplios de solidaridad con Colombia, y continuar con el cumplimiento de lo decidido en el primer Foro por la paz de Colombia desarrollado en Porto Alegre en mayo del año de 2013.
ü  Avanzar en la construcción del segundo Foro por la paz de Colombia a ser realizado en la ciudad de Porto Alegre, Brasil.
ü  Apoyar y promover los diferentes espacios y actividades que se generen alrededor de la solidaridad con las justas luchas del pueblo colombiano, en particular con el Movimiento Social y Político Marcha Patriótica.

Señalamos la sensación de expectativa que nos genera la actual situación colombiana, destacando la fortaleza de los lazos de solidaridad internacional que se han generado o reforzado durante la visita. Tenemos la seguridad de que estos lazos de unidad serán la base de un continuo intercambio que fortalecerá el proceso de construcción de la segunda y definitiva independencia colombiana, así como los procesos de lucha en cada uno de nuestros países.

¡POR LA PAZ CON JUSTICIA SOCIAL EN COLOMBIA, VIVA LA UNIDAD DE LOS PUEBLOS DEL MUNDO!

FIRMANTES
Asociación Catalana por la Paz (Cataluña)
Bildu (País Vasco)
Brigadas Populares, (Brasil)
Movimiento de Pequeños Agricultores (Brasil) - MPA
Organización Comunista Arma de la Crítica (Brasil) - OCAC
Partido Comunista Brasilero - PCB
Partido Comunista del Brasil - PCdoB
Unión de Negros por la igualdad - UNEGRO
Unión de la Juventud Comunista, Brasil - UJC