Em Euskal Herria também marchamos
junto ao internacionalismo
Na Colômbia está se gestando um processo decisivo para a história do
conflito social e armado que aspira pôr sobre a mesa soluções que permitam
superar a desigualdade e a injustiça social que são a origem real do conflito
colombiano. Assim, o povo que, dia a dia, luta por sua dignidade, pelas
garantias e defesa de seus direitos, busca espaços políticos onde seja possível
trabalhar, desde diferentes prismas, por uma paz que proporcione a todas e
todos os colombianos Justiça Social.
Sair a rua o 9 de abril é a oportunidade que tem o povo colombiano para
tecer sua própria história. Um dia de luta; um dia para fazer que nos possam
ouvir; um dia para comemorar os 65 anos do assassinato de Gaitán; para
lembrar-lhe ao despotismo oligárquico que Gaitán segue vivo, justo a memória de
milhares e milhares de homens e mulheres, que deram sua vida para conquistar a
equidade e a justiça para Colômbia.
Hoje chamamos a mobilização em apojo aos diálogos de paz que se estão
desenvolvendo na cidade da Havana - Cuba, entre o Governo Nacional da Colômbia
e as FARC-EP. Para exigir que deem garantias reais para o povo e suas
organizações e para que se permita ao mesmo estar na mesa de diálogo
construindo o país que anela. Para que não repitamos os erros do passado e se faça
um acordo bilateral de cessar-fogo.
Fazemos um chamado a solidariedade internacional para que apoiem os
diálogos da Havana. Para exigir garantias políticas para as organizações que,
como a Marcha Patriótica, vem tecendo caminhos de unidade com o propósito de
materializar as transformações requeridas na sociedade e na economia para
avançar de forma decidida a conseguir a segunda e definitiva independência.
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