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9/17/2014

O crime do deslocamento forçado

Disponível em: http://www.brasildefato.com.br/node/29791

Marcha Patriótica
Em entrevista, Olga Betancourd discorre sobre o trabalho desenvolvido pela Associação Nacional de Deslocados Colombianos (Andescol) diante de um conflito que já dura 60 anos
10/09/2014
Na Colômbia, há mais de 60 anos se produz um confronto armado que se as­semelha a uma guerra civil entre o Esta­do colombiano, as guerrilhas e os grupos paramilitares.
Comunidades camponesas, indígenas e afrodescendentes originárias das dife­rentes regiões da Colômbia acabam fi­cando no meio deste constante confron­to armado.
A partir do acirramento na intensida­de da guerra no país, essas comunidades têm sido forçadas a sair de seus territó­rios ancestrais como única forma de sal­var suas vidas.
Tais comunidades, em sua grande maioria rurais, acabam se deslocando forçosamente para a periferia das princi­pais cidades do país, ficando em condi­ções de extrema pobreza e tendo que en­frentar as outras violências próprias das cidades (desemprego, exclusão, margi­nalização).
Olga Betancourd é uma das líderes de uma das organizações mais representati­vas do deslocamento forçado da Colôm­bia, a Associação Nacional de Deslocados Colombianos (Andescol). Na entrevista a seguir, ela relata o trabalho desenvolvido pela associação
Brasil de Fato – Qual a importância da Andescol no contexto atual da Colômbia?
Olga Betancourd – A Andescol é uma organização de vítimas de deslocamento forçado que tivemos que fugir em direção às principais cidades da Colômbia por causa da guerra. Temos uma história de luta e de resistência de 15 anos pelo re­conhecimento dos nossos direitos funda­mentais violentados, principalmente, o direito à vida e ao morar nos nossos ter­ritórios. O objetivo da nossa organização é o de dar visibilidade ao descolamento forçado, reconhecido legalmente como um crime que atenta contra a humani­dade, por meio de ações políticas de re­sistência tanto no interior do país quan­to aquelas realizadas por aqueles que ti­veram que sair do país em condição de exilados ou refugiados. Temos também o objetivo de incidir no cenário político do país, para que o Estado solucione es­ta grave crise humanitária que atinge na atualidade 10% da população colombia­na, seja por meio de políticas públicas efetivas que atendam as vítimas do des­locamento forçado ou pela solução defi­nitiva do conflito social e armado no ter­ritório nacional.
Qual é a leitura da Andescol sobre o processo de negociação da paz entre o Estado colombiano e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)?
As palavras do representante do go­verno no início do processo de paz fo­ram: “Nem o modelo econômico, nem a doutrina militar, nem a inversão estran­geira estão em discussão no processo de paz em Havana”. E são precisamente es­tes três pontos, os que, a nosso ver, atra­vessam a problemática atual do descola­mento forçado na Colômbia. Existem vá­rios fatores em nosso país que geram o deslocamento forçado. O primeiro tem a ver com a política nacional armamentista e os planos estratégicos de guerra, como é o caso do Plano Patriota. O segundo, a presença e consolidação no território na­cional dos exércitos ilegais nomeados pa­ramilitares, que têm sido encarregados, com o apoio financeiro e militar de vários representantes do Estado assim como de empresários e investidores, de fazer “aquelas tarefas” que não podia fazer le­galmente o Exército colombiano. Todos esses interesses e alianças diretas, justifi­cadas com a desculpa de retirar o supos­to apoio “das comunidades” às insurgên­cias, têm gerado, além do deslocamento forçado, milhões de assassinatos e mas­sacres às comunidades que nasceram na maioria dos territórios rurais da Colôm­bia. Todos esses interesses e alianças não vão acabar com a assinatura de um acor­do de paz, porém, a não presença da in­surgência como organização clandestina no território nacional obrigará o Estado a responder ao povo colombiano pelos cri­mes de “lesa-humanidade”, que não que­rem reconhecer até hoje.
Há ocorrido algum avanço real desde que o novo governo tomou posse?
Com o atual governo, deu-se a Lei de Vítimas e a restituição das primeiras ter­ras apropriadas a partir de deslocamen­to forçado. Este é um importante passo para a reivindicação das vítimas deslo­cadas forçosamente, porém na sua exe­cução foram assassinadas 62 pessoas que exigiam suas terras. É com fatos co­mo este que queremos dar visibilidade, mais uma vez, ao fato de que não é ape­nas uma questão de acabar somente com a insurgência, já que muitas das condi­ções nas quais nos encontramos na atua­lidade são de responsabilidade tanto pela ação quanto pela omissão do Estado co­lombiano.
Os membros da Andescol sofrem algum tipo de ameaça?
Por conta de nossas reivindicações, apesar de nossa luta ser justa e neces­sária, temos sido objeto de perseguição política, de assassinatos e de julgamen­tos de vários companheiros da organiza­ção. Esses crimes contra nós são sempre justificados institucionalmente pela luta do Estado contra o narcotráfico e o ter­rorismo, só que a grande maioria das ví­timas tem sido as povoações originárias dos territórios rurais na Colômbia.
Quais são as propostas de Andescol quanto à construção de um espaço de unidade entre as vítimas de deslocamento forçado na Colômbia?
No contexto político de hoje, achamos que nossa proposta organizativa conti­nua sendo importante para a luta das ví­timas do deslocamento forçado em geral, já que o número de pessoas atingidas di­retamente pelo conflito político, social e armado corresponde aproximadamen­te a 6 milhões de pessoas. Neste sentido, a Andescol mantém como pauta perma­nente a luta pela paz com justiça social – um sonho para todos os colombianos, ainda mais para nós vítimas do desloca­mento forçado. Por isso oferecemos um apoio irrestrito aos diálogos de paz em Habana ao mesmo tempo em que exi­gimos o cessar-fogo porque o confronto armado continua gerando mais vítimas diariamente.
Também temos como bandeira de lu­ta o retorno aos nossos territórios de ori­gem, com dignidade e garantias, ao passo que sejam respeitados os nossos direitos fundamentais, econômicos e sociais es­tipulados na Constituição: direitos bási­cos como saúde, educação, soberania ali­mentar e soberania para nos mobilizar li­vremente pelo território nacional.
O que vocês entendem especificamente por “paz com justiça social”?
A paz com justiça social tem que re­solver as problemáticas socioeconômi­cas dos cidadãos, isto é, tem a ver com a possibilidade de comunicar todas as regiões do país, de ter as máquinas ne­cessárias tanto para a produção agríco­la quanto para a transformação de ma­térias-primas, de ter a possibilidade re­al de gerar empresas nacionais dirigidas pelas mesmas comunidades. Esta ques­tão é colocada porque, por estarmos há muito tempo fora dos nossos territórios de origem, não tem sido possível estudar e, portanto, nos qualificar nas cidades. Como camponeses, achamos ser possível viver dignamente no campo, de produ­zir em larga escala alimentos orgânicos a partir das comunidades e, além disso, re­construir nossas relações familiares, or­ganizativas e sociais.
O que fazer para que o conflito, uma vez resolvido, não volte a acontecer?
Acreditamos que o retorno para nos­sas terras deve trazer consigo a possibi­lidade de avançar em relação à verdade, à justiça e à reparação a partir dos nos­sos próprios relatos sobre os aconteci­mentos. É muito importante poder es­crever a memória histórica do desloca­mento forçado a partir de uma pesqui­sa total e aprofundada, a partir do relato da maioria das vítimas. Nesse sentido, a Andescol se soma à proposta de criar uma comissão que estude a origem do conflito armado no país para que a ver­dade possa sair à luz e estes crimes não se repitam nunca mais na Colômbia. É por isso que a Andescol também incen­tiva a realização de uma Assembleia Na­cional Constituinte, como um exercício de poder político a ser exercido pelos co­lombianos e colombianas na construção de um país com justiça social. É esta a nossa bandeira de unidade de luta a par­tir de nossa situação de vítimas de des­locamento forçado. Essa assembleia po­deria legitimar a defesa pela soberania nacional, isto é, a soberania alimentar, a nacionalização dos nossos recursos na­turais e a reestruturação de todas as ins­tituições do Estado. Só assim, podería­mos avançar na transformação das polí­ticas econômicas, políticas e sociais que respondam positivamente a questões vi­tais e que têm relação direta com o de­senvolvimento geral do país e a qualida­de de vida dos seus cidadãos. Em muitas ocasiões, tem sido possível conferir, por meio de pesquisas judiciais, o alto grau de corrupção, clientelismo, paramilita­rismo e narcotráfico de vários represen­tantes políticos do Estado colombiano, práticas que são muito negativas para o desenvolvimento econômico, político e social do país. Nesse sentido, mante­mos o anseio infinito na procura de uma paz com justiça social na Colômbia. Os deslocados forçados fazemos parte de uma mesma classe, uma mesma histó­ria, uma mesma pátria. Somos tradição de luta, exemplo fidedigno de resistên­cia por um mesmo sonho: uma Colôm­bia livre, digna e soberana.

5/04/2014

DECLARACIÓN PÚBLICA DE LA DELEGACIÓN DE LA VISITA INTERNACIONAL DE SOLIDARIDAD POR LA PAZ CON JUSTICIA SOCIAL EN COLOMBIA

DOMINGO, 04 DE MAIO DE 2014                                                               BOGOTÁ, D.C.

     Es con gusto que comunicamos al público en general, que la visita internacional de solidaridad por la paz con justicia social en Colombia, surgida del Foro por la Paz en Colombia (Porto Alegre 2013), desarrollada entre los días 27 de abril y 5 de mayo, ha concluido con éxito. Durante siete intensos días de trabajo, de intercambio con el pueblo colombiano, de participar de sus dificultades y angustias, de sus alegrías y esperanzas, hemos verificado en diferentes regiones del país la difícil situación de vulneración de derechos humanos que vive el movimiento social colombiano, así como su avance en los caminos de unidad, organización y lucha por la justicia social.


            Entre las organizaciones con las que realizamos intercambios en las regiones de Huila, Tolima y Bogotá se cuentan: Asociación de Institutores Huilenses (Filial FECODE), Coordinadora de Estudiantes de Secundaria (CODES), Roma Escuela, Madres de prisionerxs políticxs, Asociación de Juntas de Acción Comunal –Corregimiento de Ceibas-, Sindicato de Trabajadores del INCODER, Asociación de Trabajadores Campesinos del Huila - ATCH, Asociación Municipal de Colonos del Pato, Asociación de Trabajadores Campesinos del Tolima, Coalición Larga Vida a las Mariposas (Capítulo Tolima), Indígenas de Río Negro, Asociación de Juntas de Acción Comunal -Corregimiento Las Hermosas-, Agencia Estudiantil de Prensa, Colectivo al Galope, Federación de Estudiantes Universitarios –FEU Colombia-, Partido Comunista Colombiano, Congreso de los Pueblos, Coordinadora Nacional Agraria, Movimiento de Unidad Campesina y popular del Oriente Colombiano, Derechos humanos del Oriente Colombiano, Asociación Nacional de Desplazados de Colombia, Lazos de Dignidad, Asociación de Trabajadores Campesinos del Valle, Juventud Rebelde, Campaña Yo Te Nombro Libertad, Futbol Subverso, y Voceros de la Junta Patriótica Nacional, entre otros.

            Los delegados de las organizaciones políticas que participamos de esta visita desde el Brasil, Euskal Herria y Cataluña, reconocemos en el Movimiento Político y Social Marcha Patriótica, un actor fundamental para la consecución de la paz con justicia social en Colombia, y con ello, para la construcción de una América Latina libre y soberana. El papel geoestratégico de Colombia en la región, y la histórica intervención militar y económica realizada en el territorio colombiano, y en contra de los intereses populares, hace que el futuro del proceso de negociaciones entre el gobierno y las FARC-EP, y el futuro de las organizaciones que luchan por la paz con justicia social, esté íntimamente ligado al futuro de toda Nuestra América.

Sin embargo, y con pena, es que denunciamos a nivel internacional que hemos vivenciado durante la visita los cinco patrones de persecución ya denunciados por la Marcha Patriótica en contra de esta organización, y del movimiento social y popular en general, siendo estos: estigmatización y señalamientos por parte de autoridades públicas y medios de comunicación masivos; amenazas y hostigamientos contra el conjunto del movimiento y las personas que lo representan; montajes judiciales por motivos políticos en contra de líderes sociales; sanciones disciplinarias por motivos políticos de representantes del movimiento social en cargos públicos que determinan su “muerte política”; y finalmente, los asesinatos y desapariciones forzadas de los líderes y militantes del movimientos político y social colombiano.

        Con dolor hemos verificado los constantes señalamientos de los enemigos de la paz al interior del actual gobierno nacional en contra de la Marcha Patriótica, las amenazas por parte de grupos paramilitares y otros actores en contra de los líderes de este movimiento, siendo que hoy todos los miembros de la Junta Patriótica Nacional de la Marcha han sido amenazados de muerte, los procesos judiciales colmados de irregularidades y faltas de garantías en contra de los líderes sociales Huber Ballesteros, Wilman Mandroñedo, Francisco Toloza, Jorge Eliecer Gaitan, Omar Marin, Carlos Lugo, Oscar Eduardo Gasca, Fabián González Sierra, que hacen parte de los cerca de 400 prisioneros políticos de conciencia de la Marcha recluidos en condiciones precarias en las cárceles colombianas, la “muerte política” declarada en contra de la vocera nacional Piedad Córdoba, así como el trágico asesinato de por lo menos 48 miembros de esta organización hermana.

     La condición de los más de 9500 presos políticos, ocultados como tal por el Estado colombiano, sometidos a condiciones procesales y humanitarias que vulneran sus derechos humanos, fue uno de los temas transversalmente denunciados por el conjunto de las organizaciones sociales y populares, y es de particular preocupación por esta delegación.

       El panorama proporcionado por algunas de las más de 2000 organizaciones de campesinos, indígenas, afrodescendientes, desplazados, estudiantes, obreros y de otros sectores sociales articulados en la Marcha Patriótica, es de magnitudes críticas y contrasta con la imagen que ha venido construyendo la institucionalidad colombiana de ser un país respetuoso del derecho internacional y de los derechos humanos.

       La intervención militar y económica imperialista, que somete a la población y al territorio a relaciones de explotación y exclusión, como pudimos verificarlo con los casos de las comunidades campesinas de la cuenca del Rio Ceibas y del Corregimiento de San José de las Hermosas, donde proyectos de hidroeléctricas y minero-extractivistas han agudizado la situación humanitaria,  junto a un sistema político cerrado que se vale de la eliminación física de sus contendores como su principal herramienta de reproducción, continúan siendo hoy las raíces del conflicto político, social y armado por el que atraviesa el pueblo colombiano. En este sentido, resaltamos la trascendente labor que adelantan las organizaciones campesinas e indígenas en la defensa del territorio, del agua y de la vida, la labor de los estudiantes por la construcción de un modelo educativo que responda a las necesidades populares, la labor de los trabajadores sindicalizados por el trabajo digno, todo esto en medio de las más difíciles condiciones de falta de garantías mínimas para el ejercicio político y el respeto a sus vidas.

Una expresión clara de este conflicto político, social y armado, es el actual Paro Nacional Agrario, Étnico y Popular, que demanda de manera unitaria transformaciones estructurales del modelo económico y del régimen político como condiciones reales para alcanzar una verdadera paz con justicia social, democracia y soberanía, tarea que por cierto se torna infinitamente más difícil por la decisión gubernamental de mantener los actuales diálogos de paz entre el gobierno nacional y las FARC-EP en medio de la guerra, y sin la participación deliberativa y decisoria del conjunto del movimiento social colombiano.

Por todo lo anterior, llamamos a unificar y acrecentar esfuerzos ante la labor que hoy continúa siendo prioritaria, que consiste en el acompañamiento internacional a la situación social y política de Colombia, y en particular, a las organizaciones sociales como la Marcha Patriótica. Como delegación de la visita internacional de solidaridad por la paz con justicia social en Colombia, exhortamos a la institucionalidad colombiana, en particular a la Presidencia de la República, a la Fiscalía General de la Nación, a la Procuraduría General de la Nación a:
  • Generar las garantías mínimas para el ejercicio político del conjunto del movimiento social en Colombia incluyendo, el derecho a la vida, a la libre expresión, a la libre asociación, a la libre movilización, al buen nombre, al accesos igualitario a medios de comunicación, al proceso justo, entre otras garantías del conjunto de acciones que deben permitir la participación colectiva en la vida política y civil de la sociedad colombiana.
  • Atender las demandas del movimiento campesino, étnico y popular a través de una mesa unitaria de dialogo, en la que se cumplan los acuerdos pactados y se brinden más garantías para la producción y la vida digna en el campo colombiano.
  • La revisión de todos los procesos judiciales adelantados en contra de activistas y líderes sociales, en particular de aquellos detenidos en las coyunturas de las movilizaciones estudiantiles y campesinas, como es el caso de Huber Ballesteros, Wilman Mandroñedo, Francisco Toloza, Jorge Eliecer Gaitán, Omar Marín, Carlos Lugo, Oscar Eduardo Gasca, Fabián González Sierra, entre otros.
  • Garantizar las condiciones socio-sanitarias adecuadas para el conjunto de los prisioneros y prisioneras en Colombia, y en particular de aquellos sujetos de posible vulneración de sus derechos al interior de las cárceles, como los militantes de la Marcha Patriótica.
  • Parar de ocultar la existencia y liberar de forma inmediata a todos los prisioneros procesados por motivos políticos.
  • Restituir de forma inmediata los derechos políticos a la incansable luchadora por la paz, amiga y compañera, Piedad Córdoba.
  • Mantener la mesa de diálogos de paz con las FARC-EP en la Habana, así como abrir mesas similares con el ELN y el EPL.
  • Garantizar la participación democrática directa y permanente de las organizaciones sociales en la construcción de acuerdos de paz.
  • Decretar un cese de fuego bilateral como condición necesaria para avanzar en la consecución de la paz con justicia social, así como a la necesaria inclusión del conjunto del movimiento social y político colombiano en las negociaciones.

De la misma forma nos comprometemos a:

ü  Continuar realizando un seguimiento detallado de la situación social y política colombiana, desarrollando de manera continua mecanismos de solidaridad y de difusión de la información.
ü  Promover espacios amplios de solidaridad con Colombia, y continuar con el cumplimiento de lo decidido en el primer Foro por la paz de Colombia desarrollado en Porto Alegre en mayo del año de 2013.
ü  Avanzar en la construcción del segundo Foro por la paz de Colombia a ser realizado en la ciudad de Porto Alegre, Brasil.
ü  Apoyar y promover los diferentes espacios y actividades que se generen alrededor de la solidaridad con las justas luchas del pueblo colombiano, en particular con el Movimiento Social y Político Marcha Patriótica.

Señalamos la sensación de expectativa que nos genera la actual situación colombiana, destacando la fortaleza de los lazos de solidaridad internacional que se han generado o reforzado durante la visita. Tenemos la seguridad de que estos lazos de unidad serán la base de un continuo intercambio que fortalecerá el proceso de construcción de la segunda y definitiva independencia colombiana, así como los procesos de lucha en cada uno de nuestros países.

¡POR LA PAZ CON JUSTICIA SOCIAL EN COLOMBIA, VIVA LA UNIDAD DE LOS PUEBLOS DEL MUNDO!

FIRMANTES
Asociación Catalana por la Paz (Cataluña)
Bildu (País Vasco)
Brigadas Populares, (Brasil)
Movimiento de Pequeños Agricultores (Brasil) - MPA
Organización Comunista Arma de la Crítica (Brasil) - OCAC
Partido Comunista Brasilero - PCB
Partido Comunista del Brasil - PCdoB
Unión de Negros por la igualdad - UNEGRO
Unión de la Juventud Comunista, Brasil - UJC




4/28/2014

Chegou à Colômbia a delegação da visita internacional de solidariedade e humanitária


Rumo aos departamentos de Huila e Tolima partiram na manhã da segunda-feira 28 de abril, os 11 delegados e delegadas internacionais que por estes dias visitam a Marcha Patriótica na Colômbia. A visita é resultado do esforço conjunto de solidariedade com a luta do povo colombiano, e é parte dos encaminhamentos do Foro Pela Paz na Colômbia realizado no mês de maio de 2013 na cidade de Porto Alegre, Brasil.

A comissão está conformada por representantes do PCB (Brasil), Brigadas Populares (Brasil), Organização Comunista Arma da Crítica (Brasil), PCdoB (Brasil), Bildu (País Vasco), ACP (Cataluña) y MPA (Brasil), os que realizaram visitas a regiões urbanas e rurais dos departamentos de Huila e Tolima. Durante a visita desenvolveram-se reuniões com o movimento estudantil de ensino médio e fundamental, universitários, organizações agrárias, familiares de prisioneirxs políticxs, dentre outros setores organhizados. Tudo isto com o propósito de verificar a difícil situação de estigmatização e perseguição que sofre o movimento social e popular na Colômbia, e gerar espaços de solidariedade real para as organhizações sociais e políticas, e ao processo de paz.

VISITA DE SOLIDARIEDADE PELA PAZ COM JUSTIÇA SOCIAL NA COLÔMBIA PROMETE SER TUDO UM SUCESSO!



Neste momento os processos sociais e políticos, populares e democráticos da Colômbia, estão confluindo para construir uma grande frente pela paz com justiça social, democracia e soberania; entendendo que a participação do conjunto destes processos é fundamental nesse propósito, assim como o acompanhamento internacional para blindar o processo de paz e as diversas iniciativas que surgem do campo popular. Especialmente para evitar mais uma vez as experiências de extermínio, que lamentavelmente não são histórias do passado, mas que ainda continuam sendo uma prática sistemática do Estado e as elites econômicas e políticas, tanto nas suas estratégias legais e ilegais de perseguição política e social.

Como parte da continuidade das diversas propostas e iniciativas do Fórum pela Paz na Colômbia, realizado no mês de maio de 2013 em Porto Alegre, com participação de aproximadamente 1000 delegados de mais de 100 organizações de diversos países, realizaremos na Colômbia, durante os dias 27 de abril e 05 de maio, uma visita internacional de solidariedade pela paz com justiça social. Já confirmaram presença delegados de organizações e políticos democráticos da Argentina, Brasil, Paraguai, País Basco; espera-se a confirmação de outras delegações.
Esta visita será uma grande oportunidade para conhecer processos de base camponesa, sindical, estudantil, indígena, entre outras, assim como a difícil situação de direitos humanos -com suas particularidades- em várias regiões do país e, sobretudo, a decisão de luta que mantemos e assumimos consequentemente desde a Marcha Patriótica. Além disso, será uma oportunidade para um intercambio mais aprofundado com outras forças políticas e sociais como a Cúpula Agrária Camponesa, Étnica e Popular, aonde confluem os principais movimentos sociais e políticos. Ao mesmo tempo haverá um diálogo com o capítulo Colômbia do Alba-Movimentos e com a campanha presidencial do Polo Democrático e da União Patriótica, com senadores envolvidos com o processo de vítimas e direitos humanos como Iván Cepeda, entre outros, e com a Comissão de Paz do Congresso da República.
Assim sendo, será uma grande experiência que incluirá mobilizações e uma visita ao nosso dirigente e preso político Huber Ballesteros, o que com certeza impactará positivamentenossas lutas pela paz, e ratificará por parte dos participantes sua decisão de aprofundar a solidariedade com essas lutas.
Seguimos na luta, pela segunda e definitiva independência de toda Nossa América.
Marcha Patriótica Capítulo Brasil



5/17/2013

"A POMBA DA PAZ": ENCONTRO FUTEBOLÍSTICO NO RIO DE JANEIRO PELA PAZ NA COLÔMBIA


Em 11 de maio, no Aterro de Flamengo (Rio de Janeiro), realizou-se o primeiro jogo de futebol pela paz na Colômbia. O encontro chamado de "Pomba da Paz" foi uma iniciativa liderada pela Rádio Rua, a Marcha Patriotica Capítulo Brasil e a Rumba Tipo Colômbia.

Várias equipes, de múltiplas nacionalidades, algumas com experiência como time e outras constituídas para a pelada, estiveram no local conhecendo um pouco mais sobre a proposta do Fórum pela paz na Colômbia, que será realizado na cidade de Porto Alegre, nos dias 24, 25 e 26 de maio próximos. 



Além da participação dos jogadores e jogadoras no campo, houve música, churrasco democrático, baile e muitas boas ideias sobre como constribuir para a paz na Colômbia. Assim, com tradicionais formas de passar o tempo livre, a gente conseguiu se reunir para discutir novas maneiras de pensar e viver o país.

A maior satisfação deste tipo de encontros é a possibilidade de criar espaços, coletivos e fraternos, para que todas e todos pudessem compartilhar ideias, preocupações, experiências e perspectivas ao redor da discussão sobre o acontecer colombiano, dentro e fora das fronteiras nacionais. Nesse sentido, espera-se poder realizar novos encontros no futuro com o objetivo de integrar mais e mais colombianos e latinoamericanos residentes na cidade de Rio de Janeiro.

As pessoas que ainda não se inscreveram para participar do Fórum pela paz na Colômbia, podem realizar suas inscrições, preenchendo o formulário disponível no seguinte link 

5/10/2013

ANAIS DO PRE-FÓRUM PELA PAZ NA COLÔMBIA NO RIO DE JANEIRO

Apresentação de abertura Pré-fórum pela Paz na Colômbia: Construindo um caminho para a paz com justiça social, democracia e soberania 

1) Antecedentes dos diálogos de paz

É importante partirmos do questionamento sobre qual guerra é cerne dos diálogos atuais na Colômbia, quais suas causas, para assim podermos refletir sobre o necessário para a construção da paz duradoura.

A respeito do questionamento inicial, uma análise imediata apontaria a guerra na Colombia sendo iniciada na metade  de 1960, com a fundação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e do Exército de Libertação Nacional (ELN), guerrilhas que ainda hoje existem.

Devemos, na verdade, resgatar períodos anteriores, por exemplo, o chamado de "Época da Violência", iniciado a partir do assasinato do candidato presidencial Jorge Eliécer Gaitán em 1948, liderança do Partido Liberal que conseguia unir trabalhadores e camponeses da Colômbia para enfrentar o histórico domínio da oligarquia do país, até findar-se com o acordo das elites políticas, dirigentes do Partido Liberal e Conservador, na "Frente Nacional", em 1957, onde decidiram alternar-se o poder, excluindo qualquer outra expressão de organização política.

Para continuar lendo estes anais baixe o documento em formato PDF no link a seguir: Anais pre-fórum pela paz

5/06/2013

A COLÔMBIA É AQUI

A seguinte nota de imprensa foi publicada no Jornal da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ correspondente ao 06 de maio, na página 12 e esta disponível no site www.adufrj.org.br

Fotos: Samuel Tosta 

Porto Alegre recebe lideranças de vários países da América Latina para discutir o processo de paz na Colômbia.

A Colômbia vive um momento de efervescência política. A repercussão é restrita no restante do continente porque o assunto está fora do noticiário da grande mídia conservadora. Por isso é quase surpreendente que, de uma hora para outra, chegue a informação  de que nos próximos dias 24, 25 e 26 de maio será realizado em Porto Alegre (RG) o Fórum pela Paz na Colômbia. Trata-se de uma reunião para a qual são esperadas lideranças de vários países da região, organizada pela Marcha Patriótica, movimento político colombiano com amplos contatos internacionais. Militantes buscam apoio da opinião internacional para o processo de negociações aberto com a mesa de diálogo entre o governo e as Farc.

“A paz no nosso país não interessa apenas ao governo e às Farc. A paz interessa aos camponeses, ao povo colombiano”, observa Sérgio Quintero, responsável pela comissão de comunicação do fórum de Porto Alegre. Quintero foi um dos organizadores do encontro que durou um dia na Uerj, com o apoio de sindicatos, partidos e de organizações do movimento social.




Na reunião da Uerj – que contou com a presença do cônsul da Venezuela no Rio, Edgar González- ficou-se sabendo que, há algumas semanas, uma multidão estimada em mais de um milhão de pessoas ocupou as ruas de Bogotá para pedir paz. Quintero explica que a discussão sobre a paz no seu país não pode se restringir ao aspecto militar. “Esta discussão tem que envolver o debate sobre um projeto de sociedade para a Colômbia,com participação de todos”.

O lema do movimento Marcha Patriótico reclama “a luta pela segunda e definitiva independência de todos os povos da América Latina”. A primeira, segundo eles, foi há 200 anos, com as lutas de Simon Bolívar. A Marcha é, portanto, uma força política bolivariana. Na reunião da Uerj, outro militante da organização, Juan Pablo Tapiro, fez um histórico dos conflitos e das tentativas de paz nos últimos 30 anos. Na sua exposição, Juan lembrou o esforço para se envolver o conjunto da sociedade civil (representados pelos movimentos sociais e populares) no debate em busca de um acordo.

As discussões foram encaminhadas por meio de três eixos: justiça social, democracia e soberania. Os participantes debateram sobre a realidade da América Latina e, especificamente sobre as situações na Colômbia e no Brasil.

Paz com justiça social 

Pontos para o Fórum de Porto Alegre

Terra: necessidade da distribuição e apoio do orçamento público dando conta das garantias de indústria agropecuária para uma melhor produção, reconhecendo a diversidade territorial (cultural, geográfica etc.), impulsionando a soberania alimentar, enfrentando os interesses imperialistas de monocultivos, agroindústria e extração de minerais.

Direitos Humanos: denúncia dos crimes cometidos pelo Estado e as suas forças aliadas no enfrentamento às propostas alternativas ao regime imposto pelas classes dominantes. 

Reconhecimento do caráter político da guerra: enfrentando a ideia do antiterrorismo imposta pelos Estados Unidos. Acompanhamento da mesa de diálogo entre as forças insurgentes e o Estado colombiano, na perspectiva de uma saída política ao conflito, com a construção de um país em paz com justiça social.

Construção do poder popular: fortalecendo as iniciativas organizativas, de formação e comunicação que representam os interesses das bases do povo colombiano. De maneira especial, se reconhece a importância das Constituintes pela Paz e as Zonas de Reserva Camponesa impulsionadas pela Marcha Patriótica.

Integração dos povos da América Latina: lutando pela articulação das lutas emancipadoras e o reconhecimento da Pátria Grande Bolivariana, enfrentando os interesses do imperialismo que impede os avanços da nossa América.

Jovens na política: constituição de um mecanismo de articulação da juventude latino-americana em solidariedade à paz da Colômbia. 

4/30/2013

INFORME # 1 PARA MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARTICIPANTES NO FÓRUM PELA PAZ NA COLOMBIA

A Comissão de Comunicações do Fórum pela Paz na Colômbia, que acontece nos dias 24, 25 e 26 de maio na cidade de Porto Alegre (Brasil), convida os meios de comunicação impressos, eletrônicos, de rádio e televisão, assim como diversas revistas, organizações e espaços de difusão acadêmica e política que estejam interessados em participar do evento. No Fórum se reunirão lideranças sociais e políticas de diversos países latino-americanos, assim como do Parlamento Europeu, com o objetivo de apoiar a paz na Colômbia e a integração dos povos.

As atividades do Fórum serão realizadas nas instalações da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, localizada na Praça Marechal Deodoro, 101. Nas instalações da Assembleia estará localizada a Sala de Imprensa, a partir da qual se coordenará a cobertura jornalística do evento, e onde se espera oferecer as condições para o trabalho de difusão. Na inscrição para o evento, existirá um registro especial para os meios de comunicação participantes.

Nos próximos informes da comissão de comunicações se enviará informação sobre as pessoas convidadas e a programação do Fórum. Enquanto isso, vocês podem acompanhar as novidades através do seguinte endereço eletrônico http://forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br.

Comissão de Comunicações
Fórum pela Paz na Colômbia

Contatos:
E-mail geral: forumpelapazcolombia@gmail.com
Rio de Janeiro (21) 7673 2880 / seranquilog@hotmail.com
Porto Alegre (51) 8132 7444 / tofeme@gmail.com

 

PRE-FÓRUM PELA PAZ NA COLÔMBIA NO RIO DE JANEIRO FOI UM SUCESSO

No sábado dia 27 de abril, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJ, foi realizado o pré-fórum pela paz na Colômbia com participação e apoio de mais de 30 organizações e o cobertura jornalística do Sindicato de professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Revista Virus Planetario.

Este pré-fórum tinha como objetivo avançar nos debates e propostas para a construção da paz na Colômbia.  Uma paz com justiça social, democracia e soberania. A mesa de abertura começou com uma saudação feita pelo cônsul da irmã Republica Bolivariana de Venezuela, Edgar González, que destacou que os dois países são um só povo e que a luta pela segunda e definitiva independência é própria de todos os povos da América Latina.



Juan Pablo Tapiro, integrante da Marcha Patriótica, fez uma contextualização sobre os atuais diálogos de paz, refletindo a partir da história da guerra na Colômbia e das iniciativas de diálogo que tiveram lugar nos últimos 30 anos; ele lembrou do posicionamento do governo da Colômbia e das FARC-EP na abertura da mesa atual de diálogo; destacou a luta pela ampliação da participação ao conjunto geral da sociedade civil (especialmente dos movimentos sociais e populares), e por garantir que a mesa continue até que se consiga um acordo. Esta luta se expressa nas Constituintes pela paz e os Cabildos temáticos impulsionados pela Marcha Patriótica, o Congresso Pela Paz, organizado pelo Congresso dos Povos, o Terceiro Encontro de Zonas de Reserva Campesina, o Fórum Agrário pela Paz de dezembro de 2012, múltiplas mobilizações pela paz e pela defesa dos direitos - especialmente a que aconteceu no dia 9 de Abril pela paz com justiça social, a democracia e a defesa do público, onde se manifestaram mais de um milhão de colombianos e colombianas -, e que serão continuadas com a realização do próximo fórum sobre participação política (maio 28, 29 e 30). Outros aspectos assinalados foram a violação sistemática dos direitos humanos, o papel dos meios de comunicação de massa e por fim, o acompanhamento solidário e o apoio internacional em especial da Europa e da América Latina.


Posteriormente, Sergio Quintero, responsável pela Comissão de Comunicação do Fórum pela Paz e também membro da Marcha Patriótica, apresentou o Fórum pela paz na Colômbia, o qual acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de maio na cidade de Porto Alegre, Brasil.

Esta iniciativa da Marcha Patriótica, Capítulo Brasil, acontece com a participação de diversas organizações brasileiras (atualmente cerca de 40). Além disso, existem comités do fórum organizados por  na Argentina e na Colômbia e está se tentando construir em outros países da América Latina e na Europa. Sergio lembrou os objetivos do fórum: 1) Solução política na guerra na Colômbia, que passa pela construção de uma paz com justiça social, democracia e soberania; 2) participação direta na mesa de diálogos para o conjunto de movimentos populares e sociais e da sociedade civil em geral; 3) cessar fogo bilateral durante o processo de diálogo; 4) fortalecimento da solidariedade entre os povos de Nossa América. Finalmente convocou a todas as organizações para continuar aprofundando seu conhecimento e solidariedade com as lutas do povo colombiano, contribuindo desde suas experiências de luta e a participando do Fórum e fortalecendo a difusão do mesmo por diversos meios.

Depois da mesa de abertura, se realizaram 3 mesas de trabalho, que estiveram baseadas nos três eixos do fórum: Justiça Social, Democracia e Soberania. Os participantes debateram sobre a realidade colombiana e brasileira, assim como da América Latina, partindo do questionamento sobre qual é o significado de cada um desses elementos para a paz e a construção de propostas para o evento de Porto Alegre.

Por fim, foi realizada uma plenária. Ali foram expostos os pontos destacados e as propostas de cada mesa de trabalho. Também foram respondidas algumas perguntas feitas pelos participantes e se decidiu utilizar as memórias do pre-fórum como instrumento para continuar refletindo, debatendo e realizando propostas para o Fórum. Os documentos serão publicados no blog do fórum forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br.

Os pontos mais relevantes das mesas de trabalho, particularmente referidas à terra e aos direitos humanos, estão sendo desenvolvidos atualmente na mesa de diálogos na Havana Cuba. É importante o acompanhamento das iniciativas de participação política das organizações do povo colombiano e sua articulação com as lutas dos povos a favor da unidade latino-americana diante do imperialismo. Precisa-se continuar com o debate no próximo Fórum pela Paz que se realizara na cidade de Porto Alegre, os dias 24, 25 e 26 de maio, concluíram os organizadores e promotores do Pre-fórum.

Ao final da tarde foi feita uma avaliação junto com as organizações do Rio de Janeiro que estão apoiando o fórum. Foi reconhecida a importância da articulação entre diversas forças sociais e políticas ao redor da paz na Colômbia. Assinalou-se o fato de que em pouco tempo, novamente o tema da situação colombiana e a possibilidade de uma solução política dialogada para a guerra esteja na agenda de solidariedade das organizações brasileiras. Por tudo isto e mais, o pré-fórum do Rio de Janeiro foi todo um sucesso.    

4/26/2013

PRE-FORUM PELA PAZ NA COLÔMBIA NO RIO DE JANEIRO ESTE 27 DE ABRIL

O pre-fórum pela paz na Colômbia acontecerá neste sábado 27/04 na UERJ (Rua São Francisco Xavier, 524, bairro Maracanã), no predio principal, a sala da abertura é RAV 94 no 9 andar.

A programação é a seguinte, começamos inscrição 8:30h, e a mesa de abertura será às 9h com uma apresentação de analise da cojuntura atual do processo de paz na Colômbia.

Programa e metodologia:

8:30 às 9:00h – inscrições

9:00 às 10h - Se iniciará com uma apresentação da atual situação dos diálogos de paz entre as FARC-EP e o governo da Colômbia, da mobilização do 09/04 na Colômbia e a reunião do foro de São Paulo, e dos avanços da reunião do comitê organizador do fórum pela paz na Colômbia.

10 às 12h - Num segundo momento os participantes serão divididos em três grupos (correspondentes aos três eixos do Fórum: Democracia, Soberania e Justiça Social) os quais debaterão com base num documento que será lido em cada mesa; se definirão dois relatores por grupo/mesa para sintetizar os debates, aportes e propostas que se realizem.

12 a 14h - recesso.

14 às 16h - Finalmente se fará uma plenária onde cada grupo/mesa apresentará suas conclusões.

16:30 às 18h – avaliação pre-fórum, projeção e encaminhamentos até o fórum

Agradecemos sua compreensão, seguimos em marcha pela paz na Colômbia, contamos com vocês.

Vamos sim, pela paz da Colômbia com justica social, democracia e soberania.

Um abraço bolivariano.

Marcha Patriótica Capítulo Brasil.

Pd. Lembramos que podem se comunicar conosco neste email, ou no telefone: 7673-2880

Marcha Patriótica Capítulo Brasil Río de Janeiro marchapatrioticario@gmail.com

4/17/2013

NO RIO DE JANEIRO SE CONTINUA EM MARCHA PELA SEGUNDA E DEFINITIVA INDEPENDÊNCIA DA COLOMBIA





Com a participação de mais de 40 pessoas, no passado 09 de abril teve lugar a terceira versão do Cine-Foro itinerante Colômbia em marcha. Este evento enquadra-se na mobilização nacional que tem lugar por uma Colômbia onde a paz seja com justiça social, democrática e onde se defenda o público. Além disso, comemoraram-se os 65 anos do assassinato do líder popular Jorge Eliecer Gaitán.

Esta atividade foi realizada de maneira conjunta com o Centro Académico de Serviço Social José Paulo Netto CASS JPN da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ. A partir da apresentação do filme documentário “Baile Vermelho” Sergio Quintero (membro da Marcha Patriótica) fez uma contextualização sociopolítica do país no decorrer das décadas dos oitentas e noventas do século passado e das primeiras décadas do presente século, para destacar os avanços e o auge do movimento social e popular na Colômbia, assim como a importância que tem os atuais diálogos de paz entre o governo e as FARC-EP.  O país precisa do acompanhamento internacional para lograr proteger o processo, assim como para exigir às partes chegar a acordos, que se amplie a participação das organizações sociais e populares e que tenha lugar um cesse bilateral ao fogo. A contextualização realizada pelo integrante da Marcha Patriótica provocou reflexões e perguntas do público colombo-brasileiro que esteve presente, particularmente sobre a possibilidade real de uma transformação nacional a partir dos diálogos e da continuidade da luta de classes num marco democrático, como o que começa a se construir com o acordo de paz.


Participou também o professor Elidio A. Borges (experto em direitos humanos e relações internacionais), quem destacou alguns elementos de análise sobre a realidade colombiana enquanto laboratório da prática violenta do capital. A Colômbia tem importância geopolítica para América Latina e apresenta o maior número de denuncias por violação dos direitos humanos por parte do Estado na região. O intento de extermínio da União Patriótica é segundo o professor um genocídio, um crime contra a humanidade. Referiu-se aos meios de comunicação e a manipulação devidos aos interesses dos grupos de poder que os controlam e destacou a importância por continuar lutando pelos direitos humanos.  Sobre o processo de violência massiva (como o que aconteceu contra a União Patriótica e contra outros movimentos e organizações de esquerda na Colômbia), são expressões também de resistências vivas, importantes de manter pressentes na memoria, para se apropriar o passado e projetar um novo futuro. Tratando-se de violência se precisa diferenciar aquela que é de Estado e aquela dos setores da sociedade que tem sofrido historicamente opressão, não aceitar o regime político como algo natural ou normal e pelo tanto acreditar na necessidade de construir uma nova sociedade, onde os insurgentes armados, sem deixar de ser insurgentes abandonem as armas e se juntem a outros setores para constroir a paz. Para finalizar assinalou o importante que é a verdade pois, “não se pode fazer uma paz sobres a base do esquecimento”.