A Comissão de Comunicações do Fórum pela Paz na Colômbia, que acontece nos dias 24, 25 e 26 de maio na cidade de Porto Alegre (Brasil), convida os meios de comunicação impressos, eletrônicos, de rádio e televisão, assim como diversas revistas, organizações e espaços de difusão acadêmica e política que estejam interessados em participar do evento. No Fórum se reunirão lideranças sociais e políticas de diversos países latino-americanos, assim como do Parlamento Europeu, com o objetivo de apoiar a paz na Colômbia e a integração dos povos.
As atividades do Fórum serão realizadas nas instalações da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, localizada na Praça Marechal Deodoro, 101. Nas instalações da Assembleia estará localizada a Sala de Imprensa, a partir da qual se coordenará a cobertura jornalística do evento, e onde se espera oferecer as condições para o trabalho de difusão. Na inscrição para o evento, existirá um registro especial para os meios de comunicação participantes.
Nos próximos informes da comissão de comunicações se enviará informação sobre as pessoas convidadas e a programação do Fórum. Enquanto isso, vocês podem acompanhar as novidades através do seguinte endereço eletrônico http://forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br.
Comissão de Comunicações
Fórum pela Paz na Colômbia
Contatos:
E-mail geral: forumpelapazcolombia@gmail.com
Rio de Janeiro (21) 7673 2880 / seranquilog@hotmail.com
Porto Alegre (51) 8132 7444 / tofeme@gmail.com
4/30/2013
INFORME # 1 PARA MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARTICIPANTES NO FÓRUM PELA PAZ NA COLOMBIA
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PRE-FÓRUM PELA PAZ NA COLÔMBIA NO RIO DE JANEIRO FOI UM SUCESSO
No sábado dia 27 de abril, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJ, foi realizado o pré-fórum pela paz na Colômbia com participação e apoio de mais de 30 organizações e o cobertura jornalística do Sindicato de professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Revista Virus Planetario.
Este pré-fórum tinha como objetivo avançar nos debates e propostas para a construção da paz na Colômbia. Uma paz com justiça social, democracia e soberania. A mesa de abertura começou com uma saudação feita pelo cônsul da irmã Republica Bolivariana de Venezuela, Edgar González, que destacou que os dois países são um só povo e que a luta pela segunda e definitiva independência é própria de todos os povos da América Latina.
Juan Pablo Tapiro, integrante da Marcha Patriótica, fez uma contextualização sobre os atuais diálogos de paz, refletindo a partir da história da guerra na Colômbia e das iniciativas de diálogo que tiveram lugar nos últimos 30 anos; ele lembrou do posicionamento do governo da Colômbia e das FARC-EP na abertura da mesa atual de diálogo; destacou a luta pela ampliação da participação ao conjunto geral da sociedade civil (especialmente dos movimentos sociais e populares), e por garantir que a mesa continue até que se consiga um acordo. Esta luta se expressa nas Constituintes pela paz e os Cabildos temáticos impulsionados pela Marcha Patriótica, o Congresso Pela Paz, organizado pelo Congresso dos Povos, o Terceiro Encontro de Zonas de Reserva Campesina, o Fórum Agrário pela Paz de dezembro de 2012, múltiplas mobilizações pela paz e pela defesa dos direitos - especialmente a que aconteceu no dia 9 de Abril pela paz com justiça social, a democracia e a defesa do público, onde se manifestaram mais de um milhão de colombianos e colombianas -, e que serão continuadas com a realização do próximo fórum sobre participação política (maio 28, 29 e 30). Outros aspectos assinalados foram a violação sistemática dos direitos humanos, o papel dos meios de comunicação de massa e por fim, o acompanhamento solidário e o apoio internacional em especial da Europa e da América Latina.
Posteriormente, Sergio Quintero, responsável pela Comissão de Comunicação do Fórum pela Paz e também membro da Marcha Patriótica, apresentou o Fórum pela paz na Colômbia, o qual acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de maio na cidade de Porto Alegre, Brasil.
Esta iniciativa da Marcha Patriótica, Capítulo Brasil, acontece com a participação de diversas organizações brasileiras (atualmente cerca de 40). Além disso, existem comités do fórum organizados por na Argentina e na Colômbia e está se tentando construir em outros países da América Latina e na Europa. Sergio lembrou os objetivos do fórum: 1) Solução política na guerra na Colômbia, que passa pela construção de uma paz com justiça social, democracia e soberania; 2) participação direta na mesa de diálogos para o conjunto de movimentos populares e sociais e da sociedade civil em geral; 3) cessar fogo bilateral durante o processo de diálogo; 4) fortalecimento da solidariedade entre os povos de Nossa América. Finalmente convocou a todas as organizações para continuar aprofundando seu conhecimento e solidariedade com as lutas do povo colombiano, contribuindo desde suas experiências de luta e a participando do Fórum e fortalecendo a difusão do mesmo por diversos meios.
Depois da mesa de abertura, se realizaram 3 mesas de trabalho, que estiveram baseadas nos três eixos do fórum: Justiça Social, Democracia e Soberania. Os participantes debateram sobre a realidade colombiana e brasileira, assim como da América Latina, partindo do questionamento sobre qual é o significado de cada um desses elementos para a paz e a construção de propostas para o evento de Porto Alegre.
Por fim, foi realizada uma plenária. Ali foram expostos os pontos destacados e as propostas de cada mesa de trabalho. Também foram respondidas algumas perguntas feitas pelos participantes e se decidiu utilizar as memórias do pre-fórum como instrumento para continuar refletindo, debatendo e realizando propostas para o Fórum. Os documentos serão publicados no blog do fórum forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br.
Os pontos mais relevantes das mesas de trabalho, particularmente referidas à terra e aos direitos humanos, estão sendo desenvolvidos atualmente na mesa de diálogos na Havana Cuba. É importante o acompanhamento das iniciativas de participação política das organizações do povo colombiano e sua articulação com as lutas dos povos a favor da unidade latino-americana diante do imperialismo. Precisa-se continuar com o debate no próximo Fórum pela Paz que se realizara na cidade de Porto Alegre, os dias 24, 25 e 26 de maio, concluíram os organizadores e promotores do Pre-fórum.
Ao final da tarde foi feita uma avaliação junto com as organizações do Rio de Janeiro que estão apoiando o fórum. Foi reconhecida a importância da articulação entre diversas forças sociais e políticas ao redor da paz na Colômbia. Assinalou-se o fato de que em pouco tempo, novamente o tema da situação colombiana e a possibilidade de uma solução política dialogada para a guerra esteja na agenda de solidariedade das organizações brasileiras. Por tudo isto e mais, o pré-fórum do Rio de Janeiro foi todo um sucesso.
Juan Pablo Tapiro, integrante da Marcha Patriótica, fez uma contextualização sobre os atuais diálogos de paz, refletindo a partir da história da guerra na Colômbia e das iniciativas de diálogo que tiveram lugar nos últimos 30 anos; ele lembrou do posicionamento do governo da Colômbia e das FARC-EP na abertura da mesa atual de diálogo; destacou a luta pela ampliação da participação ao conjunto geral da sociedade civil (especialmente dos movimentos sociais e populares), e por garantir que a mesa continue até que se consiga um acordo. Esta luta se expressa nas Constituintes pela paz e os Cabildos temáticos impulsionados pela Marcha Patriótica, o Congresso Pela Paz, organizado pelo Congresso dos Povos, o Terceiro Encontro de Zonas de Reserva Campesina, o Fórum Agrário pela Paz de dezembro de 2012, múltiplas mobilizações pela paz e pela defesa dos direitos - especialmente a que aconteceu no dia 9 de Abril pela paz com justiça social, a democracia e a defesa do público, onde se manifestaram mais de um milhão de colombianos e colombianas -, e que serão continuadas com a realização do próximo fórum sobre participação política (maio 28, 29 e 30). Outros aspectos assinalados foram a violação sistemática dos direitos humanos, o papel dos meios de comunicação de massa e por fim, o acompanhamento solidário e o apoio internacional em especial da Europa e da América Latina.
Esta iniciativa da Marcha Patriótica, Capítulo Brasil, acontece com a participação de diversas organizações brasileiras (atualmente cerca de 40). Além disso, existem comités do fórum organizados por na Argentina e na Colômbia e está se tentando construir em outros países da América Latina e na Europa. Sergio lembrou os objetivos do fórum: 1) Solução política na guerra na Colômbia, que passa pela construção de uma paz com justiça social, democracia e soberania; 2) participação direta na mesa de diálogos para o conjunto de movimentos populares e sociais e da sociedade civil em geral; 3) cessar fogo bilateral durante o processo de diálogo; 4) fortalecimento da solidariedade entre os povos de Nossa América. Finalmente convocou a todas as organizações para continuar aprofundando seu conhecimento e solidariedade com as lutas do povo colombiano, contribuindo desde suas experiências de luta e a participando do Fórum e fortalecendo a difusão do mesmo por diversos meios.
Por fim, foi realizada uma plenária. Ali foram expostos os pontos destacados e as propostas de cada mesa de trabalho. Também foram respondidas algumas perguntas feitas pelos participantes e se decidiu utilizar as memórias do pre-fórum como instrumento para continuar refletindo, debatendo e realizando propostas para o Fórum. Os documentos serão publicados no blog do fórum forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br.
Os pontos mais relevantes das mesas de trabalho, particularmente referidas à terra e aos direitos humanos, estão sendo desenvolvidos atualmente na mesa de diálogos na Havana Cuba. É importante o acompanhamento das iniciativas de participação política das organizações do povo colombiano e sua articulação com as lutas dos povos a favor da unidade latino-americana diante do imperialismo. Precisa-se continuar com o debate no próximo Fórum pela Paz que se realizara na cidade de Porto Alegre, os dias 24, 25 e 26 de maio, concluíram os organizadores e promotores do Pre-fórum.
Ao final da tarde foi feita uma avaliação junto com as organizações do Rio de Janeiro que estão apoiando o fórum. Foi reconhecida a importância da articulação entre diversas forças sociais e políticas ao redor da paz na Colômbia. Assinalou-se o fato de que em pouco tempo, novamente o tema da situação colombiana e a possibilidade de uma solução política dialogada para a guerra esteja na agenda de solidariedade das organizações brasileiras. Por tudo isto e mais, o pré-fórum do Rio de Janeiro foi todo um sucesso.
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4/26/2013
PRE-FORUM PELA PAZ NA COLÔMBIA NO RIO DE JANEIRO ESTE 27 DE ABRIL
O pre-fórum pela paz na Colômbia acontecerá neste sábado 27/04 na UERJ (Rua São Francisco Xavier, 524, bairro Maracanã), no predio principal, a sala da abertura é RAV 94 no 9 andar.
A programação é a seguinte, começamos inscrição 8:30h, e a mesa de abertura será às 9h com uma apresentação de analise da cojuntura atual do processo de paz na Colômbia.
Programa e metodologia:
8:30 às 9:00h – inscrições
9:00 às 10h - Se iniciará com uma apresentação da atual situação dos diálogos de paz entre as FARC-EP e o governo da Colômbia, da mobilização do 09/04 na Colômbia e a reunião do foro de São Paulo, e dos avanços da reunião do comitê organizador do fórum pela paz na Colômbia.
10 às 12h - Num segundo momento os participantes serão divididos em três grupos (correspondentes aos três eixos do Fórum: Democracia, Soberania e Justiça Social) os quais debaterão com base num documento que será lido em cada mesa; se definirão dois relatores por grupo/mesa para sintetizar os debates, aportes e propostas que se realizem.
12 a 14h - recesso.
14 às 16h - Finalmente se fará uma plenária onde cada grupo/mesa apresentará suas conclusões.
16:30 às 18h – avaliação pre-fórum, projeção e encaminhamentos até o fórum
Agradecemos sua compreensão, seguimos em marcha pela paz na Colômbia, contamos com vocês.
Vamos sim, pela paz da Colômbia com justica social, democracia e soberania.
Um abraço bolivariano.
Marcha Patriótica Capítulo Brasil.
Pd. Lembramos que podem se comunicar conosco neste email, ou no telefone: 7673-2880
Marcha Patriótica Capítulo Brasil Río de Janeiro marchapatrioticario@gmail.com
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4/25/2013
PIEDAD CÓRDOBA DESTACA IMPORTÂNCIA DO FÓRUM PELA PAZ NA COLÔMBIA
"O Fórum é muito importante porque o apoio internacional é definitivo não
só para a Colômbia, mas para toda a região, para que o povo entenda que
é preciso conseguir a paz", disse a ativista de direitos humanos e porta-voz do Movimento Marcha Patriótica
*Publicado no site Vermelho.
Córdoba: Saída para Colômbia é a integração; sozinhos não podemos
Por Vanessa Silva e Leonardo Wexell Severo, de Caracas
A Colômbia vive um momento histórico de diálogo entre o governo e as Farc. Mobilizada, esta sociedade vive um intenso debate e participação em torno dos Diálogos de Paz. Para a ex-senadora, Piedad Córdoba, em entrevista ao Portal Vermelho, “os colombianos não conseguem encaminhar este processo sozinhos”, daí a importância do apoio de países como Brasil, Cuba, Venezuela e de eventos como o Fórum pela Paz na Colômbia.
Em Caracas, onde participou do processo eleitoral venezuelano, a ativista de direitos humanos e porta-voz do Movimento Marcha Patriótica ressaltou a importância do ex-presidente Hugo Chávez para o início das conversações entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), o governo e a sociedade colombiana que tiveram início com a instalação dos Diálogos de Paz no país. “Chávez com sua inteligência sabia a importância do fim da guerra na Colômbia para a paz na América Latina. Temos que ter consciência de que sozinhos os colombianos não podemos. Por isso, precisamos do apoio de todos os latino-americanos”.
No início de abril, milhares de colombianos saíram às ruas para expressar apoio aos diálogos de paz instaurados em Havana com o apoio de Cuba, Venezuela, Chile e Noruega. “Conseguimos mobilizar quase um milhão de pessoas: camponeses, indígenas, negros, indígenas, mulheres, estudantes em torno da paz”, conta a ativista pelos direitos humanos.
Portal Vermelho: Qual é a importância que Chávez teve na instalação do processo de paz na Colômbia?
Piedad Córdoba: Muitíssima porque sempre esteve muito interessado na paz. Ele ajudou muito no processo de libertações [de prisioneiros das Farc], sem o qual creio que não estaríamos neste momento começando o que se conhece como a Mesa de Havana. Sua participação permanente, contribuição, colaboração, foram definitivas. Sem isso, não creio que teria sido possível pensar que podemos conseguir a paz. Milhares de colombianos foram às ruas para respaldar este processo.
Como avalia o atual momento da Colômbia?
É muito importante e a Marcha Patriótica avalia que temos muita força. Muitas pessoas foram mobilizadas. As pessoas estão buscando a paz e não querem o fracasso das negociações da Mesa de Havana. É uma chance tanto para o governo nacional, como para as Farc de avançar para que também se incluam o Exército de Libertação Nacional (ELN) e a sociedade [nos diálogos em Havana].
Será realizado no Brasil, entre os dias 24 e 26 de maio, o Fórum Pela Paz na Colômbia. Como ele poderá contribuir com este processo?
O Fórum é muito importante porque o apoio internacional é definitivo não só para a Colômbia, mas para toda a região, para que o povo entenda que é preciso conseguir a paz. A paz da Colômbia é a paz da região também, e nós temos uma ameaça muito grande pelo que significa a incidência dos Estados Unidos na Colômbia. Então creio que do ponto de vista ético e humanitário, a Colômbia está passando por um momento histórico muito complicado e muito grave. Nessa medida, a comunidade internacional tem pressionado para que isso [o conflito] realmente acabe. Diante do marco deste processo, vamos gerar imaginários a favor da paz na América Latina e na própria Colômbia.
Como se comportam os grandes meios de comunicação diante dos processos de paz?
Eles agem como agem sempre. São porta-vozes do poder estabelecido, que resiste a dar espaço à participação política, à mudança do número da pobreza e miséria institucional, a dar margem para outras alternativas. Resumindo, ela tem um péssimo papel de isolamento, macartização [mudança nas leis dos Estados Unidos para a perseguição de comunistas, progressistas, esquerdistas] e acusações que contribuem muito pouco para que as pessoas se informem de verdade e livremente sobre o país.
Acompanhe o especial do Portal Vermelho sobre os Diálogos de Paz na Colômbia
*Publicado no site Vermelho.
Córdoba: Saída para Colômbia é a integração; sozinhos não podemos
Por Vanessa Silva e Leonardo Wexell Severo, de Caracas
A Colômbia vive um momento histórico de diálogo entre o governo e as Farc. Mobilizada, esta sociedade vive um intenso debate e participação em torno dos Diálogos de Paz. Para a ex-senadora, Piedad Córdoba, em entrevista ao Portal Vermelho, “os colombianos não conseguem encaminhar este processo sozinhos”, daí a importância do apoio de países como Brasil, Cuba, Venezuela e de eventos como o Fórum pela Paz na Colômbia.
Em Caracas, onde participou do processo eleitoral venezuelano, a ativista de direitos humanos e porta-voz do Movimento Marcha Patriótica ressaltou a importância do ex-presidente Hugo Chávez para o início das conversações entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP), o governo e a sociedade colombiana que tiveram início com a instalação dos Diálogos de Paz no país. “Chávez com sua inteligência sabia a importância do fim da guerra na Colômbia para a paz na América Latina. Temos que ter consciência de que sozinhos os colombianos não podemos. Por isso, precisamos do apoio de todos os latino-americanos”.
No início de abril, milhares de colombianos saíram às ruas para expressar apoio aos diálogos de paz instaurados em Havana com o apoio de Cuba, Venezuela, Chile e Noruega. “Conseguimos mobilizar quase um milhão de pessoas: camponeses, indígenas, negros, indígenas, mulheres, estudantes em torno da paz”, conta a ativista pelos direitos humanos.
Portal Vermelho: Qual é a importância que Chávez teve na instalação do processo de paz na Colômbia?
Piedad Córdoba: Muitíssima porque sempre esteve muito interessado na paz. Ele ajudou muito no processo de libertações [de prisioneiros das Farc], sem o qual creio que não estaríamos neste momento começando o que se conhece como a Mesa de Havana. Sua participação permanente, contribuição, colaboração, foram definitivas. Sem isso, não creio que teria sido possível pensar que podemos conseguir a paz. Milhares de colombianos foram às ruas para respaldar este processo.
Como avalia o atual momento da Colômbia?
É muito importante e a Marcha Patriótica avalia que temos muita força. Muitas pessoas foram mobilizadas. As pessoas estão buscando a paz e não querem o fracasso das negociações da Mesa de Havana. É uma chance tanto para o governo nacional, como para as Farc de avançar para que também se incluam o Exército de Libertação Nacional (ELN) e a sociedade [nos diálogos em Havana].
Será realizado no Brasil, entre os dias 24 e 26 de maio, o Fórum Pela Paz na Colômbia. Como ele poderá contribuir com este processo?
O Fórum é muito importante porque o apoio internacional é definitivo não só para a Colômbia, mas para toda a região, para que o povo entenda que é preciso conseguir a paz. A paz da Colômbia é a paz da região também, e nós temos uma ameaça muito grande pelo que significa a incidência dos Estados Unidos na Colômbia. Então creio que do ponto de vista ético e humanitário, a Colômbia está passando por um momento histórico muito complicado e muito grave. Nessa medida, a comunidade internacional tem pressionado para que isso [o conflito] realmente acabe. Diante do marco deste processo, vamos gerar imaginários a favor da paz na América Latina e na própria Colômbia.
Como se comportam os grandes meios de comunicação diante dos processos de paz?
Eles agem como agem sempre. São porta-vozes do poder estabelecido, que resiste a dar espaço à participação política, à mudança do número da pobreza e miséria institucional, a dar margem para outras alternativas. Resumindo, ela tem um péssimo papel de isolamento, macartização [mudança nas leis dos Estados Unidos para a perseguição de comunistas, progressistas, esquerdistas] e acusações que contribuem muito pouco para que as pessoas se informem de verdade e livremente sobre o país.
Acompanhe o especial do Portal Vermelho sobre os Diálogos de Paz na Colômbia
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4/24/2013
GOVERNO DO ESTADO DE RIO GRANDE DO SUL COMPROMETE-SE EM APOIAR O FÓRUM PELA PAZ NA COLÔMBIA
Delegados do Comitê Organizador do Fórum pela
Paz na Colômbia reuniram-se nesta segunda-feira, 22 de abril, com o Chefe de
Gabinete do Governador de Rio Grande do Sul, Ricardo Zamora e com a coordenadora
Juçara Dutra Vieira assessora superior do Governador.
Na reunião foram apresentados informes da
situação política colombiana; do processo de paz; e da mobilização pela paz de
mais de um milhão de pessoas colombianas, no dia 9 de abril. Da mesma forma foi
apresentado o Fórum pela Paz e seus objetivos: construir uma paz com justiça
social com a participação da sociedade civil e a necessidade da solidariedade
internacional.
O Governo do Rio Grande do Sul comprometeu-se
em apoiar o Fórum pela Paz na Colômbia para que o mesmo se realize da melhor
forma possível. O Chefe de Gabinete do Governador de Rio Grande do Sul, Ricardo
Zamora, expressou em nome do governo sua solidariedade com o povo colombiano em
sua busca pela paz com justiça social.
O Fórum pela Paz na Colômbia: Justiça Social,
Democracia e Soberania acontecerá na cidade de Porto Alegre nos dias 24, 25 e
26 de maio do presente ano. No evento participarão lideranças sociais e
políticas dos países da América Latina e deputados da União Europeia.
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PRESIDENTES DAS COMISSÕES DE DIREITOS HUMANOS COMPROMETEM-SE COM O FÓRUM PELA PAZ NA COLÔMBIA
Na tarde da última sexta-feira, 19 de abril, delegados
do Comitê Organizador do Fórum pela Paz na Colômbia reuniram-se como a
presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Porto
Alegre, vereadora Fernanda Melchionna. O Fórum pela Paz na Colômbia a convidou
para compor uma das mesas que debaterá temáticas de memória, verdade e justiça
em torno à Paz na Colômbia e a situação de América Latina.
Vereadora Fernanda Melchionna |
A vereadora Fernanda Melchionna comprometeu-se com o Fórum pela Paz na Colômbia e em lutar junto ao povo colombiano na busca da paz com justiça social. Da mesma forma confirmou sua presença no Fórum para participar da mesa de debate, assim como nas demais atividades que acontecerão.
Dias antes o Comitê Organizador do Fórum,
também convidou o deputado Estadual Jeferson Fernandes, presidente da Comissão
de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Rio Grande do Sul para
participar de uma mesa de debate. O deputado Fernandes saudou a iniciativa do
Fórum e expressou sua solidariedade com o povo colombiano na busca da paz.
Comprometeu-se em apresentar na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa o pedido para sua participação em tão importante evento.
O Fórum pela Paz na Colômbia: Justiça Social,
Democracia e Soberania acontecerá na cidade de Porto Alegre nos dias 24, 25 e
26 de maio do presente ano. No evento participarão lideranças sociais e
políticas dos países da América Latina e deputados da União Europeia.
O evento conta com o apoio da Câmara de
Vereadores de Porto Alegre e da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Todas as atividades acontecerão nas instalações da Assembleia Legislativa,
localizada na Praça Marechal Deodoro, 101.
![]() |
Foto Comissão de DH da Assembleia Legislativa de RS
|
As inscrições para participar do Fórum se
encontram abertas no blog: www.forumpelapaznacolombia.blogspot.com.
Nesse mesmo endereço eletrônico pode conferir-se toda a informação e as
atividades do Fórum.
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4/21/2013
4/17/2013
MOVIMENTOS SOCIAIS DA COLÔMBIA PROMOVEM FÓRUM PELA PAZ EM PORTO ALEGRE
Publicado em: Brasil de Fato
Vivian Virissimo
do Rio de Janeiro
Palco do Fórum Social Mundial e do Fórum
Palestina Livre, Porto Alegre sediará, nos dias 24, 25 e 26 de maio, o Fórum
pela Paz da Colômbia. Movimentos sociais colombianos vão apresentar a
conjuntura social e política do país que vive em meio a um conflito armado que
se estende por mais de 50 anos. O comitê organizador espera receber mais de mil
pessoas de toda a América Latina com o objetivo de fortalecer o apoio
internacional nas negociações entre o presidente Juan Manuel Santos e as Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
“Todo nosso esforço é para que
a mesa de diálogo continue e que as negociações avancem para a solução política
do conflito social armado. Exigimos também cessar fogo bilateral para garantir
as condições favoráveis para o diálogo e que haja participação popular na
construção da paz”, disse Sergio Quintero, do capítulo Rio de Janeiro da Marcha
Patriótica.
Além de nomes da sociedade civil, o comitê
organizador vai convidar representantes do governo, das Farc e do Exército de
Libertação Nacional (ELN). Esse convite será feito por meio das embaixadas da
Venezuela, Chile, Cuba e Noruega em Brasília, países que estão garantindo e
facilitando os diálogos pela paz. “Dessa forma cumpriremos o papel de convidar
todas as partes envolvidas. Nossa ideia é fazer uma transmissão pela internet
para garantir a participação dos comandantes da guerrilha e receber
representantes do governo em Porto Alegre”, explicou Sergio.
A
programação do evento ainda não está totalmente fechada, mas nomes como o da
ex-senadora Piedad Córdoba, principal liderança da Marcha Patriótica, e de
Carlos Lozano, do Partido Comunista Colombiano, já estão confirmados. O comitê
organizador também está tentando garantir a participação do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva na mesa de abertura ou de encerramento. Colombianos vão
participar de todos os espaços que abordarão temas como reforma agrária,
sindicalismo, educação, paz com justiça social, direitos humanos e soberania.
Informações atualizadas estão sendo divulgados no blog:http://forumpelapaznacolombia.blogspot.com.br/
Todas
as mesas de trabalho e plenárias devem acontecer no espaço da Câmara de
Vereadores de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva, 255). O Fórum pela Paz
já recebeu apoio de mais de trinta entidades só no Rio, desde partidos
nacionais a organizações do sindicais, do campo e de favelas: União Nacional do
Negro (UNEGRO), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central
Única dos Trabalhadores (CUT), Partido Comunista do Brasil (Pc do B), Partido
Comunista Brasileiro (PCB), correntes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL),
Consulta Popular, Brigadas Populares, Levante Popular da Juventude, Camara
Comunitária da Rocinha, Noticiário Latinoamericano da Rádio Santa Marta, Fórum
de São Paulo, entre outros.
“Nós
da Marcha Patriótica estamos muito surpresos com a solidariedade das
organizações brasileiras que estão conseguindo entender a importância do
momento político. Essas organizações, que dificilmente fazem atividades
conjuntas, estão se unindo para construir solidariedade para Colômbia”,
destacou Sérgio.
A
Marcha Patriótica é um movimento que reúne cerca de 1.250 organizações da
sociedade civil colombiana e está organizada em 14 países, não só da América
Latina como também da Europa. No Brasil, há militantes em São Paulo, Rio de
Janeiro e Porto Alegre.
Vitória (ES) também se prepara para o Fórum pela Paz na Colômbia
Os preparativos para o Fórum pela Paz na Colômbia se intensificam e o debate sobre o conflito social e armado colombiano se expande no Brasil, sensibilizando pessoas e movimentos sociais sobre a importância de um verdadeiro processo de paz com justiça social, democracia e soberania. No dia 11 de abril foi a vez da cidade de Vitória (ES) realizar um evento preparatório chamado “Os Caminhos para a Paz na Colômbia”, realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Na mesa de debates estiveram presentes Catalina Torres, estudante colombiana do mestrado em Educação da Ufes, Carolina Ojeda, da Marcha Patriótica Capítulo Brasil e Ana Carolina Ramos, da Agenda Colômbia-Brasil em São Paulo. A composição com três mulheres na mesa mostra a importância da participação feminina na busca da paz, já que as mulheres são vítimas de diversas maneiras do conflito armado. A programação do Fórum, inclusive, possui um espaço para o debate com o tema “Mulheres pela Paz”.
Catalina começou sua fala contando sobre a vida política de Jorge Eliécer Gaitan, candidato presidencial assassinado em 1948, sendo que sua morte ocasionou um violenta reação popular. Ela destacou que a eliminação física das lideranças de esquerda com real possibilidade de questionar o status quo foi uma constante na Colômbia, incluindo o assassinato de Jaime Pardo Leal e Bernardo Jaramillo Ossa, também candidatos presidenciais pela Unión Patriótica nos anos 80.
Em seguida, Ana Carolina Ramos abordou o período da Frente Nacional, quando os partidos Conservador e Liberal pactuaram uma alternância de poder para superar um época de grande violência. Ela destacou que apesar de tentar aparentar um caráter de democracia formal, essa época foi marcada por grande repressão e perseguição ao movimento social e popular, o que levou à radicalização que deu origem às primeiras guerrilhas do país.

A última exposição foi de Carolina Ojeda, que tratou dos temas contemporâneos como o surgimento do movimento político e social Marcha Patriótica e a mesa de diálogos que está sendo realizada entre o governo e a guerrilha Farc-EP em Havana, Cuba. Ela destacou que os diálogos de paz não deve ser realizado apenas entre estes dois atores e deve incluir a sociedade civil e os movimentos sociais colombianos.
Depois das considerações das participantes seguiu-se um emocionante e interessante momento para debates no qual colombian@s e brasileir@s presentes compartilharam sentimentos e dúvidas sobre o conflito social e armado que dura mais de 50 anos no país. No encerramento do evento, um artista colombiano realizou uma breve apresentação tocando uma gaita típica de seu país, promovendo a cultura para integrar os participantes dessas jornadas de informação e solidariedade.
“Acredito que foi conseguido o objetivo de chamar a atenção sobre o tema da saída política e negociada ao conflito colombiano. Foi desenvolvido um verdadeiro intercâmbio ao redor do tema entre o público brasileiro presente e vários colombianos que manifestaram diversas posturas frente ao tema”, avaliou Catalina Torres.
O evento marcou o lançamento oficial da Agenda Colômbia-Brasil no Estado do Espírito Santo, que pretende atuar como um espaço permanente de solidariedade dos capixabas com a Colômbia. “Para nós essa atividade em Vitória foi muito importante porque estamos percorrendo varias regiões do Brasil para promover o Fórum pela Paz na Colômbia e cada vez vamos somando mais e mais pessoas para nossa iniciativa”, afirmou Carolina Ojeda, que também é do Comitê Organizador do Fórum, que acontece de 24 a 26 de maio em Porto Alegre.
Na mesa de debates estiveram presentes Catalina Torres, estudante colombiana do mestrado em Educação da Ufes, Carolina Ojeda, da Marcha Patriótica Capítulo Brasil e Ana Carolina Ramos, da Agenda Colômbia-Brasil em São Paulo. A composição com três mulheres na mesa mostra a importância da participação feminina na busca da paz, já que as mulheres são vítimas de diversas maneiras do conflito armado. A programação do Fórum, inclusive, possui um espaço para o debate com o tema “Mulheres pela Paz”.
Catalina começou sua fala contando sobre a vida política de Jorge Eliécer Gaitan, candidato presidencial assassinado em 1948, sendo que sua morte ocasionou um violenta reação popular. Ela destacou que a eliminação física das lideranças de esquerda com real possibilidade de questionar o status quo foi uma constante na Colômbia, incluindo o assassinato de Jaime Pardo Leal e Bernardo Jaramillo Ossa, também candidatos presidenciais pela Unión Patriótica nos anos 80.
Em seguida, Ana Carolina Ramos abordou o período da Frente Nacional, quando os partidos Conservador e Liberal pactuaram uma alternância de poder para superar um época de grande violência. Ela destacou que apesar de tentar aparentar um caráter de democracia formal, essa época foi marcada por grande repressão e perseguição ao movimento social e popular, o que levou à radicalização que deu origem às primeiras guerrilhas do país.
A última exposição foi de Carolina Ojeda, que tratou dos temas contemporâneos como o surgimento do movimento político e social Marcha Patriótica e a mesa de diálogos que está sendo realizada entre o governo e a guerrilha Farc-EP em Havana, Cuba. Ela destacou que os diálogos de paz não deve ser realizado apenas entre estes dois atores e deve incluir a sociedade civil e os movimentos sociais colombianos.
Depois das considerações das participantes seguiu-se um emocionante e interessante momento para debates no qual colombian@s e brasileir@s presentes compartilharam sentimentos e dúvidas sobre o conflito social e armado que dura mais de 50 anos no país. No encerramento do evento, um artista colombiano realizou uma breve apresentação tocando uma gaita típica de seu país, promovendo a cultura para integrar os participantes dessas jornadas de informação e solidariedade.
O evento marcou o lançamento oficial da Agenda Colômbia-Brasil no Estado do Espírito Santo, que pretende atuar como um espaço permanente de solidariedade dos capixabas com a Colômbia. “Para nós essa atividade em Vitória foi muito importante porque estamos percorrendo varias regiões do Brasil para promover o Fórum pela Paz na Colômbia e cada vez vamos somando mais e mais pessoas para nossa iniciativa”, afirmou Carolina Ojeda, que também é do Comitê Organizador do Fórum, que acontece de 24 a 26 de maio em Porto Alegre.
NO RIO DE JANEIRO SE CONTINUA EM MARCHA PELA SEGUNDA E DEFINITIVA INDEPENDÊNCIA DA COLOMBIA
Com a participação de mais de 40 pessoas, no passado 09 de
abril teve lugar a terceira versão do Cine-Foro itinerante Colômbia em marcha. Este
evento enquadra-se na mobilização nacional que tem lugar por uma Colômbia onde
a paz seja com justiça social, democrática e onde se defenda o público. Além
disso, comemoraram-se os 65 anos do assassinato do líder popular Jorge Eliecer
Gaitán.
Esta atividade
foi realizada de maneira conjunta com o Centro Académico de Serviço Social José Paulo Netto CASS JPN da Universidade
Federal do Rio de Janeiro UFRJ. A partir da apresentação do filme documentário “Baile
Vermelho” Sergio Quintero (membro da Marcha Patriótica) fez uma contextualização
sociopolítica do país no decorrer das décadas dos oitentas e noventas do século
passado e das primeiras décadas do presente século, para destacar os avanços e
o auge do movimento social e popular na Colômbia, assim como a importância que
tem os atuais diálogos de paz entre o governo e as FARC-EP. O país precisa do acompanhamento internacional
para lograr proteger o processo, assim como para exigir às partes chegar a
acordos, que se amplie a participação das organizações sociais e populares e
que tenha lugar um cesse bilateral ao fogo. A contextualização realizada pelo
integrante da Marcha Patriótica provocou reflexões e perguntas do público
colombo-brasileiro que esteve presente, particularmente sobre a possibilidade
real de uma transformação nacional a partir dos diálogos e da continuidade da
luta de classes num marco democrático, como o que começa a se construir com o
acordo de paz.
Participou
também o professor Elidio A. Borges (experto em direitos humanos e relações internacionais),
quem destacou alguns elementos de análise sobre a realidade colombiana enquanto
laboratório da prática violenta do capital. A Colômbia tem importância geopolítica
para América Latina e apresenta o maior número de denuncias por violação dos
direitos humanos por parte do Estado na região. O intento de extermínio da União
Patriótica é segundo o professor um genocídio, um crime contra a humanidade. Referiu-se
aos meios de comunicação e a manipulação devidos aos interesses dos grupos de
poder que os controlam e destacou a importância por continuar lutando pelos
direitos humanos. Sobre o processo de violência
massiva (como o que aconteceu contra a União Patriótica e contra outros
movimentos e organizações de esquerda na Colômbia), são expressões também de resistências
vivas, importantes de manter pressentes na memoria, para se apropriar o passado
e projetar um novo futuro. Tratando-se de violência se precisa diferenciar
aquela que é de Estado e aquela dos setores da sociedade que tem sofrido
historicamente opressão, não aceitar o regime político como algo natural ou
normal e pelo tanto acreditar na necessidade de construir uma nova sociedade,
onde os insurgentes armados, sem deixar de ser insurgentes abandonem as armas e
se juntem a outros setores para constroir a paz. Para finalizar assinalou o
importante que é a verdade pois, “não se pode fazer uma paz sobres a base do
esquecimento”.
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